no dom dessa humanidade
esse estar e ser em verdade
desse ser e estar à vontade
o que não tem tempo nem idade
que paira e voga entre arvoredo
em segredo...
pairando sem sobressalto
aonde a erva não pára de crescer
nem o ser que aprende a passar
se volta assim a perder...
e o monte é sempre alto
para quem quiser ver e erguer o olhar
deixando a luz do sol e luar
assim voltarem a passar
qual ser humano descalço e confiado
como quando nos foi dado assim viver
ali e além
aonde a montanha
beija o céu distante
e os rios são qual o mar
ao voltar a se ver
- nem doce nem salgado -
água que nos embala
esse algo em todo o lado...
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