nesse passo acompassado
nesse eco em todo o lado
nesses ruas que nos tem iluminado
vai o ser se humano desencontrado
e nesses sorrisos parcos
nestas lendas e horizonte
sem portos nem barcos;
sempre com sorte
ver o sol a nascer,
acariciar tua fronte
nessas névoas
de frio de estio
nesse calor de verdade,
do encontro na cidade;
assim voltar a sonhar,
crer e erguer o olhar...
sempre bem devagar
para se assumir
essência sem fim
sempre a nos embalar
divagar pelas ruas sem jamais se perder,
apenas abertos a despertar de novo o ser,
e escolher novos recantos...
os que nem se via ao passar
dando passos tantos, quantos
ainda se possa chegar a contar
para voltar assim a querer andar
nas ruas nuas das cidades despidas
nessas horas nas que a via parecia vazia...
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