Vamos para lugares ainda marcados
Pelos arvoredos quedos ali varados
Pelas presenças dos passos passados
Pedras erguidas pelos antepassados
E sonhamos ao nos deixar desenrolar
Passarela, qual tela em branco
Para se voltar a ver e pintar
E poisando assim seu encanto de novo sobre nós…
Qual uma capa de seda que se entrelaça e conceba
Sonhos em vez de divagações, voz das vivas opções
novas veredas guardadas
pelos corações reveladas
Assim sonoras odes, melodias e estrofes nobres
Que se ouvem ao voltar o olhar o céu e sonhar…
Com outro ser
Sem querer
Com outro lugar
A se desflorar
Com outro jardim em ti em mim
Para de novo se voltar a plantar;
Dessas flores plenas de tempo
Desse algo íntimo fundamento
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