Nessa cidade
eco sem tempo e sem idade
aonde aninhamos tantos
aonde se passam encantos
por entre os recantos
encontros desapaixonados
entre pares de seres enamorados
nessa sede silente
de se ser humano
entre tanta gente
nessa vontade
corrente qual
rio, ribeiro...
sol soalheiro
brisa a passar
despercebida
a acariciar
por dentro
retalhos de vida
nesse rosto iluminado
qual jardim de cores decorado
nesses portais sem fim nem findar
entramados de folhas erguidas
assim quedas e escondidas
quais as tuas e mais as minhas
todas as que disfarçamos em linhas
Sem comentários:
Enviar um comentário