havia um tempo
sem portas nem janelas
nas casas mais antigas
sem trancas meias tudo se conhecia
havia um tempo de paredes erguidas
ao sol e luar
gentes que conhecias
melodias pela noite fora a soar
havia um tempo no que vias
de novo essa estrada de estrelas brilhar
onde te sentavas e sustinhas
onde estavas assim conhecias
esse algo a te envolver devagar
qual serena suavidade
qual crer e estar em verdade
qual viver sem duvidar
e dar passos caminho afora
crendo ou sem pensar
havia tempo unido
a quem te estava assim qual amigo
a apoiar
e sem tempo marcado
chegavas a todo o lado
aonde assim tinhas que chegar
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