vias de pedra - marcadas...
alento silente das veredas deixadas
rios e ribeiros, amigos e companheiros
passo a passo a se dar,
sempre pontes coerentes
entre o querer, conhecer
esse coração das gentes
lentamente a se abeirar...
e nessas vias aonde os vias
assim caminhando entre o aroma do campo
desde aonde vivias até o lugar que sabias
monte eterno cidade ao longe ora ao perto...
assim o tempo passava sem se deixar apanhar
num momento o eco desse encanto lento te envolvia
assim sereno e calmo se assumia, o que se era e se vivia
nem se desvanecia nem sumia, e por dentro se transformava
em gente que ria ora chorava,
ser assim simples que nos mostrava
quais os demais,
seres em semelhança
ainda parecendo iguais
descalços, nessas águas passadas,
nessas vagas das rias aninhadas...
por entre o vale a montanha e o mar
ainda vias poentes discretos,
luares secretos...
nesse horizonte a se abeirar
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