pub

quarta-feira, dezembro 16, 2020

qual criança que renascia entre a luz do ser e o prender do dia



qual criança

voltar a erguer o olhar

e nesse alento varado

assim ficar em plena rua...

parado, boca aberta, sem falar


e ver essas ruas iluminadas

cheias dessas gentes que vagam

a procura desse novo encontrar:


essa alegria imensa

que vai além

do que se detém 

ou se pensa


e nos leva de novo ao ser singular


ess@ que tantas horas a fio passava

castelos efémeros de tudo e de nada

construídos a beira da estrada

desse caminho a se saltitar...


e nem assim se abria

essa cúpula de alva magia

quando o tempo assim em seu enfado

vinha e colocava a subtil noite a seu lado

Sem comentários: