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quarta-feira, julho 21, 2010

Life - Eternity

The White Tree
Suave, subtil, efémero… passa despercebido por entre a gente, sopra ao de leve no ouvido, acaricia por momentos o coração …

Simples de concretizar, impossível de explicar.

Pequeno em gestos e detalhes, enorme em abrangência e duração.

Voz fina que o tempo ecoa, grito pungente que se eleva da alma, força pura que tudo anima, vida plena em momentos de paixão.

Para além da emoção, para além do sentimento… está a devoção, o acto concreto de entrega consciente e o regresso à verdade que aninha no peito…

Chama-lhe “a-mors”…

Para além da morte…


Emovere - In Motion

Fluxo… confluência.

Água vital entrelaçando-se em formas aparentes – oleiro vital modelando existências através do deslizar de mãos…

Artista… recriando o real em formas múltiplas, elevando o ser a novas existências…

Poeta… reagrupando sons em cores mentais para que possas ler, sentir e ser mais…

Vida… pinceladas de arte entre o banal, linhas de estilo entre o bem e o mal, força que se anima de entre a chama perdida, cinzas reacendidos em vermelho de paixão… arte, forma e emoção…
Emovere!


quinta-feira, julho 15, 2010

A galinha que atravessou a Estrada

Lembro o Fozzie, um sábio urso de peluche que aparecia no programa dos marretas e que, na infância, alegrava as minhas tardes com as suas anedotas sem piada e a sua forma de “ser” (se é que um marreta de peluche tem disto) ternurenta e emocional.

O curioso do Fozzie é que, inevitavelmente, procurava encetar conversa com os seus interlocutores utilizando a mesma pergunta: “Porque é que a galinha atravessou a estrada?”. Inevitavelmente obtinha a mesma resposta – um certo desprezo… ai ai, se os sábios fossem apreciados pelo que são e não pelo que deveriam ser, que mundo mágico e de cores garridas seria este!

Hoje, ao circular de forma acelerada pela via rápida - em direcção a um objectivo impossível - esta personagem cruzou a minha mente enquanto um amigo conduzia apressado e chateado para me levar a bom porto.

“Vou fazer-te a pergunta mais importante da tua vida, concentra-te para dares A resposta certa”.



Para quem corria o risco de chegar atrasado a um compromisso altamente importante e inadiável (tretas que cada vez ganham mais valor nas nossas vidas e que nos retiram cada vez mais tempo e prioridade para o que realmente importa) a pergunta pareceu completamente fora de contexto… mas ele lá se aprontou para aparentar que se concentrava e se esforçava ao máximo por dar uma resposta coerente.

“Porque atravessou a galinha a Estrada?”

A resposta que dei não facilitou muito a coisa… apenas a informação contextual começou a abrir alguma brecha na sua carapaça de preocupação. Logo, nova pergunta de orientação dos seres lógicos e racionais:



“Porque atravessamos a existência?”…

Bem, de certo que, “Para chegar ao outro lado” pode resultar uma resposta coerente e – por isso - o meu tom de conversa deve ter penetrado no universo das coisas coerentes, lógicas, com sentido e – talvez – com alguma dose de inovação e genialidade (a modéstia pode ficar para depois, já que há a consciência de que “sintonizo” pensamentos sem que seja eu necessariamente a emissora que os colocou no ar).

Havia algumas galinhas que – como reza a história – procuravam cruzar para o outro lado. Uma delas, por força de vontade, definiu a parede divisória entre as faixas de rodagem como primeira meta para a sua aventura. Olhou, definiu e avançou a ferro e fogo - ignorando todos os sinais de alerta que o seu ser poderia inventar.



Houve um clarão, houve um momento no que tudo muda e, simplesmente, muitas penas a voar no ar no local onde o camião arrastou o galináceo para a sua existência no infinito…

A galinha nº 2 era bem diferente. Estudara no aviário mor, sabia de gingeira o código de linguagem canino, caprino, ovino e até alguma nomenclatura dos teimosos gigantes de duas pernas.
Analisou a situação, observou as duas faixas de rodagem, a linha separadora com o seu muro. Calculou a velocidade média das viaturas, diagnosticou as probabilidades de passar incólume por entre o asfalto…

Logo ali ao lado descobriu uma passagem aérea destinada a peões, encaminhou-se célere para tal lugar, subiu os degraus da glória, atravessou a via rápida e… prontos… atravessou!



Uma sensação de vazio invadiu a viatura. No entanto, como sempre, há uma terceira galinha, uma terceira via, um terceiro caminho, uma forma diferente de fazer as coisas…


A galinha nº3 era curiosa… bizarra até.
Determinada como a primeira, inteligente como a segunda e – mesmo assim – bastante igual a si mesma. Entra pela faixa lateral, sobe até à linha média – a dos tracinhos descontínuos – coloca as patas coriáceas bem afiançadas no asfalto quente; saca um lencinho vermelho de entre as penas e, de repente, começa a ondular.



Vem o primeiro carro, 110 km/h. Olha-o de frente, fixa a grelha frontal e… “Olé!” -passe mortal virando costas - enquanto a viatura desliza no espaço que se perde para além do horizonte; nova viatura, passe lateral, pata cruzada com deslizar suave e lenço sobre a crista da mesma cor encarnada ou vermelho paixão… “Olé!”.

Aumentam os carros, hora ponta para ir ao trabalho e a galinha cada vez mais entusiasta a fazer “Olés!” deslizando por entre o asfalto numa dança na que apenas ela ouve a música.

Não sei se esta galinha atravessou a estrada ou de que forma terminou o seu percurso. De certo que os “Olé!” que arrancou ao espaço silencioso, ao eterno vibrar, mereceram ovações de júbilo dentro da estrutura da realidade.

Certas questões abrem brechas na parede de certezas com a que se vive o dia a dia. De certo que uma galinha dançarina e toureira faria o Universo duvidar… e sorrir.

"OLÉ"!


Um abraço almas peregrinas, até logo!

terça-feira, julho 13, 2010

Saúde

Relação, amor – a si e ao outro, sorriso, abertura, bem estar…


Patch Adams, um ser humano diferente, um médico único.





terça-feira, julho 06, 2010

The Burning Heart

...poderão apagar as palavras,
e o eco da minha voz desfalecer,
poderão reescrever a história
fazer a vida perecer


não podem, nem nunca hão de poder
mudar a verdade que habita na alma
ou inverter a força que faz o coração bater:
mudar o amor e fazê-lo morrer

You RISE me UP





When I go down, there's a power higher than the Sun, which rises me up back to my feet...

That power believes in me beyond any reasoning, beyond any questioning, beyond any force of this world...



Believe!

sexta-feira, julho 02, 2010

Sister Soul



Reconhecer na voz do outro um eco claro,
Ouvir na sua história a história do meu próprio caminhar…
Acolher a crónica dos dias e horas se desenrolando,
Proteger, estendendo as asas, para esse mundo abraçar…

Sorrir para o sorriso que se vê no espelho,
Aprender a abraçar por inteiro aquilo que o outro tem para dar…
Abrir as asas para a aninhar no peito
Descobrir assim que, com asas, se pode voar…

Elevar… o ser,
A Alma aberta ao se sorver
Os actos, tempo, presença, intenção…
Descobrir o conteúdo da palavra “amar”…


Sentir… devoção:
Pelo mais simples gesto,
Pelo receptáculo vivo que alberga tua luz,
Pela luz do teu olhar




Aprender a dançar… a dois entrelaçar,
o mundo que somos dentro, na música que vibra ecoando…
vida em movimento se transformando…
gestos deslizando…
tocar sem agarrar…




Para além do controlo ou controlado… apenas e simplesmente pairar


Falar com as mãos, com o abraço e com o olhar e – mesmo assim – não querer parar de falar

Fazer de cada minuto um Presente, querer vive-lo plenamente e o substrato da vida aproveitar

Partilhar… toda a vida que se encontra, o mundo as coisas e as pessoas, simplesmente para te ver brilhar


No fundo, um sorriso teu ilumina o mundo,
um dia é como um segundo e quero apenas voar

E quando um desce o outro se eleva,
quando um está na luz o outro mergulha na treva, num perene abraçar…





Olá alma irmã!

(Eclipse Total 2001)


Bom dia!

quinta-feira, julho 01, 2010

Airbender




Fluir entre as Chamas

Deslizar por entre as Paredes do Real

Contornar as Sombras Iluminando o Caos

Modelar as Forças para além do bem e do mal