Nestes horizontes
Nos que a luz é sempre a mudar
Onde as gentes chegam
e não param de chegar;
E ao se abeirar,
alguém poderia estar à espera
Depois de tudo se ter de largar
Um tal abraço a alegrar
Esses que agora se nega
Que nos recebam devagar… sem duvidar
De que chegámos, que voltamos a estar
Em casa – qual suavidade
Entre o campo o rio – cidade
Nesse velho casario – de frio
Esse lugar de brio - no estio
Palavra traduzida em verdade
E nesse acolher, rosto familiar a se ver
E nesse voltar, a abrir portas e sonhar
Ao sair desse algo que nos estava a levar
Ver veredas ainda inexploradas
Gentes quais portas abertas jamais fechadas
Avenidas de luz e de cor, desse algo de amor
O que se leva por dentro
Para doar e se partilhar…
Se planta um pouco
entre quem e aonde
ainda se achega ao passar…
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