por entre as veredas antigas
ao se passar sempre amigas
trilhos desse outro outrora
entre este segundo e agora
sempre a mostrar:
os passos gravados
ecos desses outros fados
para nos voltar a encontrar
nos céus jazendo ali gravada
estrada de estrelas iluminada
a que antes neste lugar navegava
aonde mais além havia mar e mais nada
caminhar essa estrada
de água e terra abençoada
sonho desde a floresta até à amurada
da barca silente aonde jazia varada...
sempre silente aqui, além esperava
pela gente que jamais se apressava
nem se presta a ver hora marcada...
e aparecia assim... espelhada...
no voltar a olhar sem mais nada
a não ser o se rever
nessa beleza espalhada
em plena natureza,
humana certeza
desse voltar de novo
por dentro a crescer...
Sem comentários:
Enviar um comentário