Nesse espaço consagrado
Onde entrar de mansinho
Descalço, devagarinho
pela opção de verdade
coração sem tempo ou idade
Convidado a se deixar ficar
E nas alamedas bem prendadas
Nessas toalhas rendadas
Nessas telas bem pintadas
Fotografias diárias…
Dessa arte que nos enleva
Dessa brisa que nos leva
Assim ainda voltar a andar
E nesses recantos tão subtis
Onde assim a vida permanece
Encontrar seres erguidos
Sendo jamais servis
Esperando o ser que se reconhece
Voltar a olhar
Mão em mão
Ao se andar
Assim nesse calor humano – voltar a se abraçar
Sem mais medo nem razão além da do coração
E estar sem se deixar levar
E embarcar em novas odisseias
Nestes lugares onde
as palavras e a verdade
nessa grande cidade
Parece que já não andam a meias
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