Quando estás entre paredes meias
Entre chamas que não ateias
E se sente a chuva no ar
Esse estio de frio
Que congela a vontade de sonhar
Agarrar alento, ser suave ora lento
Correr sem vagar e voltar
A estar frente a frente
A esse algo sedento
De te ouvir contar teu sonhar
E se encontrasses
Alguém que assim sonhasse
Em ti, contigo por um segundo
Dar cor e vida ao tempo
E dar voltas de vida a este mundo
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