numa cidade cadente
cheia de humanidade e de gente
alamedas preenchidas
olhares de soslaio, reflexo
dos ecos de outras vidas...
aromas que se entrelaçam
enquanto uns e outros passam
e veredeas... iluminadas
cheias de tanto se andar
desses relanços de escadas escondidas
entre ruas e pedras polidas
até os beirais aonde ainda
nos vemos sem nos falar
estes ecos de viver
assim entre o estar e ser - atuais
tanto que se mostra e se deixa passar
entre o que era vivo, o que está assumido
e ainda o que poderemos voltar a encontrar
caminhos de luz e de sonho
neste lugar enorme - medonho
noite após noite tanto ser a silenciar
seus devaneios, ainda entre os recreios
das praças cheias, das vias que creias
assim qual ver e pintar...
nesses poemas aonde ias,
nessas rimas de poesias
saindo sem sequer se pensar...
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