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domingo, outubro 31, 2010

Restolhos gérmen do Sagrado


Quantas opções pelo imediato?




Quantas vezes que se escolhe e se encolhe a escolha, se vai em frente e vira de lado?



Quantas vezes o carácter partido por esperar encontrar uma resposta que apenas surge após se ter escolhido dar um passo?



Quanto se deve ir atrás da ilusão do efémero, de cultivar o fútil em vez de dar azo ao sereno, sólido e firme?



Procurando o sagrado nas fábulas fáceis e cultivando o profano no sagrado da intimidade… esses não somos nós.

No coração ainda cremos no amor – por muitas voltas que a vida nos tenha convidado a dar… ainda cremos que podemos lá voltar.


Sou ar de signo, água de sentimento, fogo de carácter e terra de berço… sou tudo isso e sou mais – sou as escolhas do meu caminhar – e renasço em cada momento com um “sim” claro ou um “não" cristalino.


A vida é o que faço dela – como o tempo: dá como resultado o projecto que defini – e cada vez custa mais apagar a folha e reescrever nela o teu NOME:

Vamos caminhar – traçamos o rumo, escolhemos o trajecto e desfrutamos de tudo aquilo que o caminho der a partilhar





CADA LUGAR TEU É SAGRADO - cada passo do teu caminho te trouxe até nós – no profundo, sabes isto... agora: cada momento nosso é a verdade, amanhã – se os não alimentamos – serão apenas lembranças e restolhos entre os muitos outros fragmentos humanos que ainda vagam errando por ai e além…


Mais logo – deixando o nosso espaço vazio – não guardado – perdido e enterrado entre milhentos espaços iguais – cada lugar teu será igual a outro lugar qualquer, cada gesto teu será um gesto igual a todos os demais… e a rosa deixa de ser especial e transforma-se numa outra rosa banal – e eu quero-te livre de tudo isto… por isso MORRE E RENASCE - comigo...

Que Eu faço igual…


quinta-feira, outubro 28, 2010

Simplicidade



Certos Momentos
Nos que se encontram os ecos – e não a voz…
Nos que se vê a sombra – e não a luz
Nos que se sente a falta – e não o calor…
Nos que se corre sem rumo para que o que desvia e seduz…

Há um eco verdadeiro, há uma voz clara e cristalina, há um olhar
Há um sentido profundo, há uma alma que é tua e é minha, há um voltar

E - há momentos nos que estamos no centro da existência
Momentos nos que tudo fala de um mundo feito por nós!…
E – há momentos nos que tudo é longe, tudo baço 
Estejamos entre a gente ou estejamos sós...

Há tempos nos que o mundo gira tão depressa!

E nós corremos, resfolegando como cavalo aprisionado,
Deslizando por uma planície inerte a passo acelerado,
Sem terminar de apanhar esse comboio imaginado,
Que - cheio de sombras escravas - ruma para a imensidão sem fim…


Mas – desde o vazio – uma voz ecoa um espírito de liberdade…

“Uma voz que fala para mim!”


Desde a vastidão – a memória profunda de um abraço
Entre o engano das horas o eco vivo da saudade
Sorriso cúmplice preenchendo as reviravoltas da vida sem rumo
Desde o coração – chama que acende, lembrando a tua verdade…

Nos gestos simples e discretos, dois caminhos encontrados:

O Presente de um momento feito Tempo partilhado

quarta-feira, outubro 27, 2010

Espírito - Eco Ancestral



O Horizonte interior é belo…
 
E este mundo deixa entrever linhas ondulando no coração de quem ama…

No fundo, nós seres humanos - nunca estamos realmente separados - ainda que aparentemente distantes…

Pois - entre outras coisas - o abraço permanece…
 
Entre outras verdades:

Sorrir para o Ser é marca de presença entre as incompreensões…

Bom aprender – bom caminhar:

terça-feira, outubro 26, 2010

Des-Humanidades



O que fazer quando sinto que não sou o centro da minha existência?

O que fazer quando o Universo gira rápido demais e o centro deixa de estar no coração para estar na mente?

Parar…

Há quem teime em acelerar – porque assim se resolvem as coisas…

Há quem deseje ir mais longe, arriscar mais, dar mais o litro, esticar mais a manteiga sobre o pão…

E depois há quem precise parar…

No fundo – as prioridades – são sempre as mesmas… a mesma que estava lá no início…

Antes de que houvessem horários assassinos, tarefas idiotas, prostituição das horas e dos tempos em prol de um melhor leitor de C.D, de uma educação musical mais elaborada para o filhote ou um verniz mais elaborado para a unha postiça…
Antes de tudo isto haviam dois seres humanos que se abraçaram, e tudo o resto foi concebido para que esse abraço permaneça eterno…

As prioridades, para ESTE olhar sobre o mundo, são os seres humanos e o seu coração…

Quando as prioridades não existem, vivo para um mundo de arbitrariedades…

No fundo – quando não se sabe para onde se vai – todos os caminhos são bons…


Roçamos o nihilismo e - da fase da revolta - passamos para o cordeirismo servil, para a alienação de ideias novas que modifiquem a estrutura ou para uma estrutura que dê mais e peça menos…

À falta de um abraço (sim, um abraço de uma hora por dia, terminava com todas as asneiras das linhas acima, além de encerrar metade das instituições psiquiátricas do país, dois terços das prisões, três quartos das unidades de internamento oncológico e a totalidade dos cargos de chefia que actualmente gravitam no país das gestões dos tempos, dinheiros e vidas humanas quantificáveis)…
À falta de um abraço - temos a ilusão mental do mesmo – através de filmes, livros, novelas e imaginações fugazes de encontros de ponta que descarregam hormonas em catadupa – para depois manter as mesmas asneiras suicidas em cada passo que damos na vida… ao agarrar o telemóvel em vez da pessoa, ao conduzir-se carros como animais perigosos entre a selva citadina, na reactividade hostil quando não nos satisfazem as prioridades…

No fundo – civilizar implica desumanizar e – neste processo – a tortura pode ser mais ou menos evidente – ainda que termine - na esmagadora maioria dos casos - na construção de um casulo sólido e cinzento – no que outrora habitou um ser vivo palpitante de luz, cor e energia.

Bem-vindos ao momento, à aparência, ao compre agora pague depois, ao use e abuse sem pensar na consequência, ao consuma agora pois todos são famosos, estrelas e heróis do seu próprio filme…


Bem vindos à terra do nunca…

A ver quem é o cavaleiro que desanca o engano e traz o cálice da verdade…

segunda-feira, outubro 25, 2010

Procurar



Subtil enlevo e beleza, deslizando entre espirais mágicas
 trazendo sensibilidade e mistério… eis o que aparece…
Saber-se enovelado nos femininos véus,
Confiando no coração que os rege
Meus sonhos nos teus…
Sentindo doçura e simplicidade num abraço,
Toque suave da mão dada falando mais alto que mil palavras;
Vives na intensidade de um olhar - nela a luz de todos os universos,
Ecoa ai a escolha feita pelo coração
Um “Sim” repetido a cada momento
Entrega subtil confiando no simples.
Entrega ao elaborado sabendo o essencial – confiar, crescer, amar.





segunda-feira, outubro 18, 2010

Pontes entre Nós





Caminhando por entre as sombras, senti tua luz irradiar;


Sentindo na entrega a liberdade de ser autêntico,

Sabendo que pertenço sou alguém,

E, ao encontrar-te cá no fundo, sei que já cheguei...



Bom estar em casa – até breve!

Angels


“I believe in Angels”…




Creio no que Une e Liberta.

Creio na Luz do olhar.

Creio no sorriso,

Creio em caminhar – passo a passo – para estar mais perto do coração…

E tu moras lá…



Creio em Ti.
Até logo

domingo, outubro 17, 2010

O Dom de Amar


Para além das desconfianças, está a confiança de amar

Para além dos desencontros, está o encontro de querer se entregar

Para além do que se pensa, está o sentir fundo no olhar




Sei-te já plantada em mim,

Debruçado, com o guarda-vento e a redoma

Espero, para te ver germinar

quinta-feira, outubro 14, 2010

Sentir






Que as artes são o meu caminho e que, caminhar, é coisa de ousadia, sonho e perseverar…

Sentir, que o amor começa como uma chama,
como uma terna amizade, 
como um partilha honesta, 
Que - sempre – leva à verdade

Amar…

Doar, o que sou e sinto, em linhas estivais,
Movimentos que ondulam em flores e espirais,
Sei-te perto, muito perto – tanto - que te posso abraçar
E, no entanto, tão longe – tanto – quanto a mente pode separar
Sou poeta, sou gigante, sou mostrengo do além Mar
Navego entre o mundo dos vivos – sempre – para Te encontrar

Sei-Te perto, sinto-te longe – musa neste peregrinar
Mesmo  preso neste rochedo,
Entre confusão e medo
Sei que nos vamos libertar

Entre ventos e marés há um mundo,
Velado para todos os demais
Um mundo de luzes, cores e música
Que juntos podemos desencantar

Meu sonho, canto entre a penumbra,
Aurora anunciando Luz a raiar
Canto do galo penetrando as sombras
Marcando a hora da consciência voar

Transformando dor em vida,
Transformando a revolta em ar
Para que respires e sintas
Para com ela poder cantar

Entre os desvios da vida,
Entre agulhas cruzadas de relógios a acelerar
Por entre ruídos das escolhas inertes
Que levam a alma a naufragar

Perto - aqui,
Dentro e mais além

Entre o vazio dos momentos perdidos
Sem que se ouvisse o eco da tua voz em mim
Sei nova vida entrando em teu seio;
No silêncio o coração dizer "sim"

Uma palavra mova o mundo, o amor a pedra para a firmar
Até já!

terça-feira, outubro 12, 2010

Beyond TIME


O Amor não tem tempo, nem lugar – É AQUI E AGORA




O Medo tem tempos, locais, formas, estruturas, manias e condiciona.



O Amor não.



Aqui e agora – cultive-se o que se ama.



Um abraço para todas as vozes que sintonizam esta VOZ.



Em especial para aqueles que a OUVEM e a fazem VIBRAR.

domingo, outubro 10, 2010

Hexapétala


O Pastor - MadreDeus



A Barca - Luar na Lubre



Som do Ar - LUAr na LuBRE



O SoL - MillaDoiro (o feiticeiro na Montanha)




Hay un Paraíso - Luar



Gallaecia (Chalix) - Luar na LuBRE



ROMAnCE Triacastela - MillaD'OIRO



A DONA - AMAncio Prada (Trovadores Místicos ROMAnticos)



Te Quiero Libre - Amancio Prada



Chove en SANTIAGO - Luar




Tu GITANA - LUAr (letra "ZECA" - Jose Afonso)


Luar Na Lubre - Tu Gitana
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O Caminho da ESPERANÇA