nestes tempos virtualizados, nestes lugares meio toldados
somos milhões de vozes a cantar um mesmo fado,
destino que ainda nos é velado a mostrar:
e no entanto sonhamos, falamos e no segredo contamos
números sem contar, multidões sem se ver a passar,
olhamos ensonados sem decidir se é noite ou manhã...
e vamos! animados pelas agulhas empoleiradas
antes nas torres agora nas mangas...
desse saber recolher sem hesitar...
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