neste entramado coerente
neste fluxo entre gente
nestas portas sem janelas
abertas para vê-las...
neste local sem fim
nem final...
aonde as gentes
nem andam bem
nem passam mal
entre os sorrisos mais prezados
e saldos nesses outros lados...
nestas estátuas, vazias de vida...
gentes que procuram o nascer do dia
ecos de vida passageira...
por avenidas de outra maneira
sentado, lado a lado
sem nos olhar...
vemos horizontes pesados
que passam devagar
e lá ao longe
uma voz prenuncia
a paragem exata
desde onde
renasça o dia
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