pelas estradas jamais traçadas
pelos caminhos desse ser a andar
pelos vales e montes amadas
pela luz serena no teu olhar...
por ti que nunca soubeste
ver e viver devagar...
chegar no sol pôr...
por ser forma de se chegar
pelos lugares aonde ainda se reuniam...
para celebrar de tudo ou nada o que bem sentiam...
pelos tantos
que eram poucos
para a grande mansarda...
imensos sem serem demais...
que seres de humanidades estreitas
quais os lugares nos que espreitas
vendo aonde ainda eram a ser...
estórias de fantasia ou imaginação...
agora terrenos vazios por falta de vós...
melodias de encontro
fosse ao sol ou luar...
gentes que se perdiam,
sem jamais perder seu lugar...
aonde o amor de humanidade
esse eco sem ter medida...
nem tempo marcado
nem do lar nostalgia...
se bem se conheciam
aldeias pequenas
cheias de gente
se bem se sabia,
qual o destino
de não se temer
igualmente...
agora o teu nome
já mais não tenha sentido
quando a voz de outrora
dava o nome de um já nascido...
futuro abençoado
grito de humanidade por todo o lado
ave das cinzas a renascer
procurar pelos caminhos perdidos
à procura desse ser Homem ou Mulher
quem se sabia assim - sem mais -
entre as inquietações mais bizarras
que nos prendem às coisas banais...
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