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terça-feira, novembro 17, 2020

in for ma (t) som os com put a dor @s





ao estar sentados

ao ficar cansados

calad@s...


tantas avenidas e jardins

tantas folhas... verdes e coloridas!

tantas gentes em vestes de cores garridas...


ao se olhar

no olhar cego

desse ser de credo

que olhamos sem hesitar

que nos revela telas sem fundo

e mundos por desvendar... e ao se levantar


caminhar de novo!

respirar, sem nada a restringir o sonhar...

e do entramado de suor e umidade

entrar num outro eco que diga humanidade;


nestas avenidas sem fim

colorir portas abertas

para ti e para mim...

verdades ainda incertas...


das conversas veladas

sobre um pouco de tudo e de nada

fazer avenidas férteis de cores iluminadas

de janelas abertas ao sonho infinito!

cantares das palavras no que não está tudo dito


e do carnaval nesta mascarada

olhar além do rosto e ver o tudo e o nada

a dançar... entre o poisar célere de pés investidos

de asas de sonhos outrora prometidos...


e nestas reclusas de informação

ver águas desses lugares

dessas outras idades

desses outros portos de navegação


paragens... imensas!...

não só o que dizem que pensas...


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