e de novo o descrever,
o que te diga a vontade
voz interior sem idade
cada vez mais a sonhar
poemas nesse dia... diferente...
caminhos entre tilhos de gente
começar o dia bem devagar
passo a passo levantar o olhar
e levar as asas do sonho
ali onde tudo é medonho
plantando veredas de encantar:
encontro entre o que se procura
no tempo ali onde tudo perdura
ventura de ser livre para inventar
a melodia de não mais terminar;
um dia crer e dizer sem temer que se quer encontrar
outro dia ir embora, sair pela porta fora e regressar:
rever horizontes jamais desenhados,
locais de sonho assim... sempre amados...
nesse ser dentro da cidade
tanto passar sem notar,
vida cheia de encantos
jardins ternos a germinar;
até caminhar de novo, com passos de gigante;
ser criança de existência eterna bem renovada
indo pela avenida fora qual vereda mais amada
eternidades escondidas na luz de cada instante
ver a via aberta à tua frente, semente a germinar:
águas vivas, gentes viventes, veredas iluminadas
passos por entre locais que não eram mais nada:
pessoas na rua,
a passarem a estrada,
aventuras da vida renovada
nesse dia - sem mais:
palete de cores garridas
entre cinzas de vidas
agora quais andorinhas
por entre os beirais
rodopiar entre a brisa
encontrar a premissa
de assentir sem querer
a uma pessoa qualquer
caminhando despertos
de rostos abertos
uma outra vez...
ecos de carnavais de cores garridas;
entre as máscaras pela vida vencidas
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