se cuidar é dar de nós
humanidade de não estar sós
se ensinar
fosse seguir a voz da verdade
nesse padrão de felicidade
e o coração assim a preservar
e se o tempo que dedicamos
uns aos outros sem ser escravos
das agulhas do tempo já marcado
velho e esfarrapado
e assim voltar a sonhar
vivificar todo o momento
dar de nós o que levamos por dentro
e já mais não ter medo de errar...
coragens de outros instantes
heróis amigos e amantes
ou simples seres humanos
a caminhar em seu vagar
seres de Domingo, apenas
quando a bem ou mal ou duras cenas
há sempre algum pássaro a voar:
uma folha garrida a pairar
uma brisa na areia a desenhar
um olhar iluminado em todo o lado
um ser humano espelhado
um recanto sonhado
uma melodia que jamais se tenha cantado
um poema sem ter tema... a jorrar
do peito... bem aberto
desse nosso terno sentimento
esse que se faz querer entre os beirais
e linhas de cores garridas
e esplanadas nem cheias nem vazias
e avenidas deste correr...
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