nessa tela, sempre meio vazia - meio cheia de vida
há espaço para se pintar, sonhos de mil cores
letras de mil amores, páginas por deixar
de serem lidas, letras garridas,
inspiradas pelo amanhã...
gentes de todas os lugares,
dos campos às cidades:
sonhadores que vagam a voar:
nalguma que outra folha,
desse Outono passado...
nesta chuva que não molha
manter passo acompassado
passar assim no ser diário,
pairar nesse olhar toldado...
sem se ver arvoredo algum
em nenhum lugar
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