Os gostos, as texturas, as emoções e os montes de pedras tão belas... tão duras!
As gentes, no seu olhar, mergulho entre ondas e ondas que se repetem sem cessar!...
As ruas, exatas, as praças que neste vagar eterno
reluzem como pratas... calor de inverno
Tão longe e com tanta vontade de se estar perto!
E o renascer,em cada dia alimentar esp'ranças e voltar a crer!
E o definhar, em cada momento no que a névoa cega o teu olhar...
Pontes que unem margens, sem rios para se parar...
docas secas... sem barcas... sem novas águas por onde se navegar...
Artérias pesadas de gentes que vogam ao som de um mesmo cantar
Coração de nação, entre tantos corações a palpitar!...
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