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sexta-feira, novembro 20, 2020

iron ias



agradeceria, cometários sobre a nostalgia...

neste esperar, fazer-se algo útil 

entre a arte subtil do rimar...


como um nascer do dia:

lançar pontes sobre o desespero,

para ver a luz do teu olhar de segredo

pintada sobre a estrada pavimentada 

a sorrir e assentir, sem mais nada...


alvorada... 


a sorrir, quem sabe...

assentir sem tempo nem idade

quiçá a ver além do ser real:


o escrever sonhos indiferentes

por entre as melodias 

e os dons de gentes

que aqui pairam pelos beirais;


palavras sempre veladas


letras sempre a mais...


e doces sentidos,

para sempre vivos, 

por entre os temporais;


destas sombras nas avenidas

quando se recolhe a luz dos dias

e as horas se tornam invernais...


rimar quais obras primas... 

frases às que aspiras 

entre olhares sempre iguais...


desencadear de fantasias...

quando os temas que dizias 

eram os meus breves finais...


por entre reticencias das belas ciências sociais, 

estar perto na distância que nos gela os ideais;



 

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