agradeceria, cometários sobre a nostalgia...
neste esperar, fazer-se algo útil
entre a arte subtil do rimar...
como um nascer do dia:
lançar pontes sobre o desespero,
para ver a luz do teu olhar de segredo
pintada sobre a estrada pavimentada
a sorrir e assentir, sem mais nada...
alvorada...
a sorrir, quem sabe...
assentir sem tempo nem idade
quiçá a ver além do ser real:
o escrever sonhos indiferentes
por entre as melodias
e os dons de gentes
que aqui pairam pelos beirais;
palavras sempre veladas
letras sempre a mais...
e doces sentidos,
para sempre vivos,
por entre os temporais;
destas sombras nas avenidas
quando se recolhe a luz dos dias
e as horas se tornam invernais...
rimar quais obras primas...
frases às que aspiras
entre olhares sempre iguais...
desencadear de fantasias...
quando os temas que dizias
eram os meus breves finais...
por entre reticencias das belas ciências sociais,
estar perto na distância que nos gela os ideais;
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