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terça-feira, novembro 24, 2020

poemas entretecidos... vivos



estradas trilhadas por outros sons a passar...

ecos de passos que estão a partir e chegar...


e nesse vidro rasgado, nesse gelo riscado... 

escrever letras latentes de amor, 

odes sonoras ao se compôr...

em poesias

palavras vivas!...

temas de sempre

gestos de todos os dias


na mente ainda sendo:

qual a alegria e o amor...


vivos e enamorados

espelhados e espalhados

por todos os lados...


desse teu ser 

ao meu querer;


anunciados...


elevados por essa nossa nossa voz a nascer...

em bel canto entretanto encanto a condizer:


inspirados assim... 

alucinados

levar a mensagem 

sempre 

a mais e mais gentes...

 

as que poisam coerentes

nos seus nichos vazios

nos seus frios despidos

de nós e do nosso querer


nessa terna idade...

eterna... sem mais 

- sempre incerta...


que aparece sem querer e voga ali aonde há luz a nascer 

e dia sempre dia, qual no mais escondido ser a encontrar...

nessa nossa melodia que ainda nos faz rir e acreditar, 

e no adormecer do segredo... desse viver... devagar


estrela perdida,

melodia escondida,

letra viva clamando

nesse sorriso velando 

por encontrar sempre a teu lado 

esse conforto desse nosso lugar:


no que lês sem contar as palavras, 

no que sorris sem encontrar entraves

no que partilhas alegrias serenas...

portas abertas, lugares sem chaves -

 

gargalhadas antigas nesses teus dias

saudade feliz que sempre nos liga...


ali aonde ainda se eleva 

essa chama que a tudo chega

a que nos entretece... 

e aquece...

e não queima...


diria o poeta que é qual fogo que arde sem se ver:

na luz do teu olhar iluminado, num canto enlevado

num bulir entre a gente sem sentir o peso coerente 


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