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sábado, novembro 21, 2020

o teu poema... sempre no nosso tema



poesias de horas cheias

imagens de melodias

com letras qual colcheias


e ao chegar o ocaso...

sem ser por acaso

preencher esta carta

descrita para ti...


expedita de ser e encanto

fechada em envelope de ser tanto

e entregue mão em mão... assim;


lançar palavras no vento

plantar num lugar - sentimento

esse tal balcão aonde te abeiras

esse tal coração do que jorram... a meias:


por este ser espelhadas

pelo teu querer reveladas


e em cada nova leitura

uma nova conclusão...

reticências reclusas

deste ser qual irmão


e se a fraterna palavra

fosse de venda em venda pregada

ali aonde se anunciam pregões e mais nada...


assim estaríamos cegos para a reviver

pois jorra de aonde também nasce o ser


seguir assim... entretanto...

dando um pedaço de mim em cada canto;


e nos ecos que fazemos... ao se ler

os versos têm em si o dom de condizer

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