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domingo, novembro 22, 2020

era uma vez na ponta da Europa




aonde os montes e vales

aonde os pequenos regatos

aonde os lugares discretos

aonde tua mão na minha poisava

aonde foi a simplicidade de se ser...



...humanidade...



aonde as aldeias bem cheias, 

de tudo o que valha a pena esperar

sem mais imagens de virtualidade, 

virtude de quem se manteve original...




aonde assentir e viver sem idade, 

no olhar a faísca que revela a verdade

tu davas-me a mão - era por sempre, 

eu dava a mão e era a fraternidade...


aonde a comunidade, 

ser comum perspicaz

ser honesto em sinceridade...

garantia que de tudo eras bem... capaz...



sem provas e auditorias que velassem mãos vazias

desse dar a mão, dessa força na fragilidade... 

desse amor perdido... para sempre... sem idade...






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