Quando procuro, o teu olhar;
Quando caminho, por entre ruas e prédios...
Sombras erguidas sobre este meu ser...
Ainda chão por pavimentar;
Quando não estás entre tanta gente!
E sinto que perco o meu lado coerente...
Quando te procuro e sei que te vou encontrar
essa força indiferente que não tem forma de parar...
E sempre, sempre encontro essa pendente
que há que subir sem cessar...
olhar o cume e imaginar
essa tua estrela a cintilar
para mim é noite,
ou lusco-fusco do ideal!
quem sabe se será premente...
apenas esta vontade de te amar
e na noite a alvorada demora
a hora é senhora
e o amor não tem forma de entrar
e eu não paro de te chamar
perdido entre tanta cinza
do que foram os sonhos
que deixei de alimentar...
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