paraísos perdidos, ecos resumidos
caminhando desde vários sentidos
artérias... imóveis;
sentidos... pobres;
itinerários que convergem
ai para aonde se olhar
e não se depreendem...
é aprender a vogar
nesta onda chamada "lar"
gente aplaudindo, latejares sentindo
uma praça cheia, entre teia e teia
num entramado de suavidade
em cada eco que clama cidade!
instrumentos de percussão
que latejam ao mesmo som
na melodia do dia a dia
ecos da melancolia...
esses passos meio abafados
trazendo sons de outros lados
praças desertas desse tempero
fazendo abafar o medo...
e no caminho entre ninho e ninho
ninguém está sozinho...
nesta floresta de quem ama e não se detesta
conhecemos... desconhecidos...
estão nas ruadas sem princípio nem fim
estreitas beiradas abertas
em ti e em mim
ruas de escadarias certas
aonde só o céu não tem confim...
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