estava sentado, entre o arvoredo varado
barca que um dia, sendo suavidade,
assim na cidade, desde cedo se erguia
sonhava, que entre a melodia do ser que passava... alguém ouvia...
essa verdade, sem tempo ou idade, que aparece sem se notar
que vai crescendo de mansinho, que abraça devagarinho,
e nos leva a querer crer e voltar a acreditar...
estava, a estudar - vida, verdade ou cena da realidade que se esvaia no ser devagar
pensava quando assim olhava, deixava no interior que rasgava, sem sequer partir ou chegar
e nessa vagar, vagar sem estar parado, sonhava lado a lado, com quem ouvia o seu ser a se erguer no luar
dessa cidade iluminada, dia e noite, velada, aonde ainda estava quem assim visse sem se deixar notar
uma estrela que se assemelhava, com cada pessoa que via - ora amava - sem o dizer ou deixar de fazer notar...
pelo recanto desse ser - tanto - assim se via quando se erguia... que a letra vazia sendo assim - preenchia, com emoção sem ter par... apenas poemas nesse lugar iletrado, página em branco - futuro presente e passado, num cenário qualquer sem atuar... apenas plumas ou penas que soletravam, e se desfaziam ao se verem de novo a voltar...
encontrei um dia um ser assim, parecido a ti e a mim, mas espelhado em todo o lado e mesmo assim... recatado...
(encontrei um ser de fama, nessa cidade bem alargada, que nos é querida sem se deixar)
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