neste ser recatado...
nesse passar
sem se ser notado...
nesse lugar quadrado
aonde vivemos
quase tod@s
sem se precatar
uma curva na estrada
horizonte, que de fronte
se não deixa assim revelar
e na noite
estrelada
nesse véu entre o tudo e o nada
o teu céu se deixa pintar...
e das cores que sonhamos
quando ao deitar ainda deixamos,
nessa vontade... sossegar
e já à vontade aparecem veredas!
sempre verdejantes, apenas:
nesses primeiros instantes
nos que nos atrevemos assim a explorar...
e no dia a dia das entrelinhas
subtil o sentido que aninhas
nesse peito ainda a palpitar
estremece, parece que arrefece
calor desse ser humano
que se estende e entende
qual flor silvestre...
sem ter sido plantado
por ser algum...
ainda a querer
assim
se expressar
uma outra forma desse
saber amar...
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