entre meias medidas
entre as linhas erguidas
das ruas esguias, elevadas
vamos passando,
marchando...
ao som de uma melodia vazia
sendo que quem a preenchia
coração que sente e cria:
vai ficando com a sua verdade vencida
a não ser que encontre refúgio ou guarida
para voltar a crer em amar...
em se erguer para ver teu olhar
para sonhar que de novo me sonhas
que as escolhas que no caminho recolhas
serão para bem maior por simples opção:
que se recria, em cada palavra menos fria
que se deixa no interior se levar...
pelos lábios vazios do seu elemento
chamada viva que levamos por dentro
clamando sempre pelo ser lado a lado
caminho ainda velado
entre tanto ser humano
por todo o lado...
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