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quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Numa prosa simples num pequeno poema difuso

num poema  numa prosa do dia, ode da própria poesia
que se demora que se esvai que deixa a minh'alma
que chora e o  ánimo que nela descai.

numa hora pequena
numa longa eternidade
que se deixa assim... serena
neste viver a longevidade

nesse sentir lento e suave
nesse ponto incandescente
que grava a verdade
desde o mais profundo da mente

esse ser submerso
que subtil se sorpra em derredor

quando em cada oportunidade um universo
livro aberto que espera
o seu ser certo
para não esta a sós...

para se ler para se deixar selar
nesse sêlo de gravar o mais intimo

de ti e de mim
numa palavra

essa que não tem fim
e num adágio de palavras contado
em sonoridade assim ouvida e
em propósito assim outorgado

quando o animo que a perfaça seja
o ánimo que venha a saber se ler e ligar
todo ao mundo intimo e integro
ora inteiro ora distante
quando olhas e vês o teu ser
de novo renascer
agora ora em cada instante...

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