num poema numa prosa do dia, ode da própria poesia
que se demora que se esvai que deixa a minh'alma
que chora e o ánimo que nela descai.
numa hora pequena
numa longa eternidade
que se deixa assim... serena
neste viver a longevidade
nesse sentir lento e suave
nesse ponto incandescente
que grava a verdade
desde o mais profundo da mente
esse ser submerso
que subtil se sorpra em derredor
quando em cada oportunidade um universo
livro aberto que espera
o seu ser certo
para não esta a sós...
para se ler para se deixar selar
nesse sêlo de gravar o mais intimo
de ti e de mim
numa palavra
essa que não tem fim
e num adágio de palavras contado
em sonoridade assim ouvida e
em propósito assim outorgado
quando o animo que a perfaça seja
o ánimo que venha a saber se ler e ligar
todo ao mundo intimo e integro
ora inteiro ora distante
quando olhas e vês o teu ser
de novo renascer
agora ora em cada instante...
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