nesses cantares diurnos de belos seres que aos pares invadem o nosso olhar
nesses detalhes tão simples e tão profundos
que se dão e se oferecem mão em mão...
e desse olhar simples a esse simples olhar
que é tudo e não tem nada
ano inteiro a saber modelar
a visão
o contentamento
o toque de soslaio no tempo
o ouvir a palavra "amar"
o sentir esse arrepio na alma
quando outro - o ser -
nos confia que nos vê e nos ama
réplica que assim haja também...
pequenas legadas letras
mais quentes que frias
quando em poemas
prosas ou poesias
alguém para para tas ler
e quando alguém lembrou de escrever simplesmente para ficar
a te ver a te sentir a te ouvir a te olhar...
viver na recordação, melhorar em cada passo a se dar
e para a próxima vez que se tenham entregue as poesias
sejam quais vós sois e soais noutro tempo... noutro lugar...
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