Uma carta para despertar o alento:
Um dia – como qualquer outro dia…
Num lugar qualquer – onde a gente quiser:
Haverá algo de sustento – para um novo fundamento – algo de
temperamento para um projecto – que entre este lugar e o incerto ainda não tem
o seu lugar de acerto…
Cada pessoa que recebe um apoio – com algo de gosto ou
simples – implicação de momento – ainda que sirva de sustento, ou de alento –
para seguir a sonhar – que é possível de concretizar – uma pequena coisa – de algo
novo, que mais não seja – do que estar entre gente sendo povo e – ao mesmo
tempo acreditar – de novo – que se pode subir... degrau a degrau… e sentir… em
cada passo um mundo novo a despertar – entre tanto tempo livre ou assim
investido de forma sublime – para refazer a vida que em si mesma se exprime –
através de uma exercício…
De todos os dias – que se entrelaça – de forma subtil – com todo
aquele que assim souber sentir – discernir – e assim fazer luzir…
Partilhado – para além do que é bem… ou do que é mau –
refinar o ser, entrelaçar o sonho a viver…
e crer (ou acreditar) que algo por dentro – nos faz ser – e vai mais além
daquilo que se possa descrever…
Haverá quem – assim poderá transcrever…
Haverá quem – assim o possa viver…
Haverá quem assim possa crer – que o tempo e o lugar – são fundamento
para – de novo
Crer (acreditar)…
Creditar alguém, fazer que seja de novo quem… simplesmente
por crer – ou assim transcrever – apropria essência o espelho – sem ver… sem
ver o que é novo ou é velho – aquilo que vai mais além…
São as mais valias que se falam, são o por de sol que mais
não acaba… que renasce um dia.. e deita ou tomba – conforme lhes dê a alguns a
gana.
No dia seguinte – encoberto ou manifesto – anda sempre –
ainda sempre liberto… seja essa a luz do teu querer – a luz do teu e do meu
viver…
Ainda que o duvides.. .
alguém….
Mais – poderá crer…
Ainda que quem escreve definhe – alguém poderá – um dia –
fazer a ideia valer…
Entre todas as luzinhas prateadas
E as que seguem
E circulam
Entre as nossas estradas…
Mesmo aqueles medos estranhos
Que – sorrindo
Se fazem ecos parvos
De outros seres humanos
Pela mesma sina
De temer
Marcados
Assim sendo
Libertos
Todos seremos
De novo
Irmanados…
Como numa linha de rio
Que mais une
E não separa
Ainda que o vejas
De um ou outro lado
De uma história
Que mais não termina
Nem
Como o sol
Que te ilumina
Se deita
E não acaba…
O que vai por dentro
Nunca se vê
Espera
E confia
Naquele
Naquela
Que assim
Poderá
Entrever
O que se crê
O que se vê
Teve um precedente
Sempre
Eterno
Nunca ausente
Que espera
O manifesto
Livre
Consenso
Entre um ou dois
Que assim
Possam
Fazer valer
Ou assim comecem
A caminhar
A sem vacilar
Numa ideia
Num mesmo andar
Um passo conjunto
Que se faz devagar…
Como um certo caminho
Que foi feito
Para unir
E ajudar
A conhecer
A desenvolver
O laço estreito
O fino fundamento
De entrelaçar
O alimento
Que é o suave sustento
Do ar que se partilha
Ao caminhar
Nem que seja
Uma milha
Quantos quilómetros
Poderás em ti transcrever
Num momento
De sol- pôr
Num momento de chuva a valer
Numa hora que chora
Ou numa outra que te faz renascer?....
Aquele
Aquela
Que caminha
E mais não se vê…
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