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domingo, março 02, 2014

Desde o escuro... gerar sonhos de luz... e caminhar

Desde sombra… desde o escuro




Desde onde nascem os sonhos
Que trazemos
E levamos
Por dentro…

Desde onde nada havia
E tudo d’antes
Acontecia

Desde esse mundo
De magia

No que se entrevia
Uma certa casa
Uma certa família
Uma certa vida
De sintonia




Desde essa melodia
Fundamento
De dar passos no escuro
Estado
Por dentro
O alento

Sempre perto

Sempre atento

Sempre surgindo
Além do lamento
De se encontrar
Em cada pedra
Em cada esquina
Uma opção
De ficar
De largar
De descansar
De perseverar
Em perseguir
Esse
Algo
Que por dentro
Nos continua
A chamar




Seja o rosto de uma pessoa amiga
Seja o olhar que a ilumina
Seja essa luz
Antiga
Que se veja
Reflectida
Cada vez mais incontida
Na luz do dia a dia

Seja esse força
Amiga
Que vem além da perspectiva
Desse novo tempo
Que se anuncia
No qual o coração
Diga
Aquilo que á mente
Lhe é velado lembrar…

Um dia
No que as definições novas
Por dentro
Corações que ecoam
Sentimento
Sejam mais
Muitos mais

E possam cantar
E evocar
Essa luz
Que nos guia
Essa força anterga

Que diga
Sem margem a que outra
Ofusque
A sua sintonia




Que entre quem ama
Quem assim creia
Quem persevera
Que assim faça
E diga
Existem
As mais valias
Encontros
De sintonias
Existem os que ainda
Esperam
Que as
Sementes
Dessa mesma vida
Sejam
Em simesmos
Em si mesmas
Traduzidas

Procurar
Por amor
Traduz
O que há por dentro
De melhor
Ouvir
 A dor
Da separação
Traduz
Esse mesmo primor
Uma e outra
A mesma via
A mesma chamada antiga
A mesma pátria esquecida




Regresso ou simples chegada…
Porto de abrigo seguro
Ou noite escura passada…

Dia sem noite

Luar que descansa
Algo que nos alimenta
Por dentro
Entre o sol que se esconde
E a lua que o abraça

Sintonia suave…

Melodia
Distante
Subtil abraço
Prateado

Leve
E enlevado…



São os sopros
E suspiros
De uma vida
A que te digo
Feita palavra amiga
Neste contexto
Neste momento…

É um clamor que se levanta
Quando sol anuncia aurora e espr’ança

É uma força que se invoca
Num canto amigo
Que se mostra
E demonstra
Quanto de nós habita
Onde não se encontra a vida




Quando me entrego
Semmais
Quando deixo as palavras fluir
Em si mesmas
Enquanto tais…
Quando algo por dentro se agita…
E grita
Que a vida
É bonita
É bonita
É bonita…
Músicas antigas



Seres que procuram
Em perspectiva
Encontrar esse caminho
Veraz
Essa perspectiva audaz
De a cantar no meio da rua
De serem estátuas vivas
Ferventes
De pele nua
De ir além do que se vê
E crê



E crer que por dentro
Algo novo
Nos vê

E assim anima
A gerar perspectivas
Onde
Outrora
Crianças
Víamos a vida
Entrelaçar
Asas
De sonhos
Em seres risonhos
Entre as florestas antigas
Melodias amigas
Entre as guirnaldas
Floridas
Entre as danças
E os cantos
De quem assim vivia



Coisas que mais não se esquecia

Coisas que se traz por dentro



Coisas que as rochas cantam
Em lúgubre lamento
E que o mar evoca
Em quada vez que o pisa
Um ser que assim o toca
Suspira



Assim por dentro
Se vê
Assim
Por dentro 
se crê
Que o que separa
Ainda se não vê
Que o véu de magia
Que é essa humana alegria
Traz em si a sintonia
Que a mente
Esquece
E que o tempo arrefece
Se ainda
Não converge
Toda essa força
Em nós contida
Para o caminho de casa
Dessa porta
A entrada
Para outros

A saída…




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