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terça-feira, abril 01, 2014

O Véu - Diluir-se sem saber... integrar-se sem se desfazer... encontrar-se sem se perder...








Tao simples
Quando acontece
Assim
Sem mais
Pensar
Sem mais
Se desgastar…

E falas com a árvore porque a árvore és tu…
E sabes o vento – por ser teu mesmo fundamento…

E sentes as ondas do rio, da chuva… do mar…
por ser o teu mesmo ser a ondular…

E sabes as espirais da terra
Por sentires
Por dentro
O teu próprio ser
A subir
E rodar…

A aspirar o regresso... que mais não se pode ocultar...

Até a montanha to diz...
e to revela...

no seu vagar...
de eras

a assim dizer
sem esconder

a essência
deste teu

meu

nosso

seu

"lugar"...

Além do tempo
do espaço
do ter
e do ser ainda baço
está o GRANDE ABRAÇO...







A ilusão é a separação…

Não há “mal”… apenas ignorância até essa linha se cruzar…

....tudo o que é verdadeiramente chamamento – te diz – sem margem para duvidar – por simplesmente ser e estar – que assim… nesse tal “lugar”…

ÉS…

Tudo o mais – são as coisas simples que entrevês… as transformações múltiplas de uma mente que se aproxima e não mais vai poder – por si só transcrever – a experiência intima, profunda e universal – de estar ligada/o à corrente de fluxo principal…

Cada ser uma porta a entrever… uma nova forma de se ligar e ver… e assim viver… eSer e de novo "estar"

Como se fosse - ao que sempre se soube - regressar...
à casa que nunca se deixa - chegar...
ao "lugar"

de onde partem os sonhos
de onde regressamos
noite após noite
após expandir o ser
e sem querer
o Ser abraçar...


Cada espaço interior…
cada lugar onde esta vida palpita e te fala com amor
– um lugar sagrado a conhecer e resguardar…

Cada pessoa que assim possa, assim tenha procurado e descoberto
– o caminho de sempre – desde sempre velado - de novo aberto...

uma irmã… um irmão

– que caminha na mesma sintonia, na mesma nota da harmonia... com semelhante devoção...

– quem nos vai chamando e congregando… não sei bem para onde… nem sei muito bem porquê nem te sei dizem QUEM...

Vida sem mais nome ou rasura... sem maior sentença que o tempo já mais apura...

– sei que é ai onde nos encontramos –
"onde", desde sempre nos abraçamos –
e sempre assim há de ser…


Ainda que a mente não note,
não o denote
nem o consiga em si mesma conceber…

ou assim – por simples regras e cálculos
e definições de cariz vário –
em si própria transcrever

O ABRAÇO DA ÁRVORE
QUE ÉS TU
EM ESSÊNCIA
SEM SE VER...


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