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quinta-feira, março 20, 2014

De poetas, de santos, de sãos e de loucos que animam e promovem o coração de todos os outros...




Sendo poeta – cantava – com voz de cotovia – a guerra que se anuncia…
Dizia – sendo poeta – que o amor e a poesia – não se fazem da noite para o dia…

Sendo poeta – cantava – a força de uma força que esmaga a força que agera…

Quem soube o que era – a noite vazia, o desespero que se espera.. antes do nascer do seu dia…


Quem soube o silêncio do desespero… aflito… que se berra em cantos novos… como quimeras…como “guernicas” que berram – na noite silente a vida que assim se entrega…






À flor das águas… devagar.. ninho de vida entre a vida a se esvaziar…
Força de canto…. Do poeta o encanto – que desfaz na primeira linha tudo o resto que sua prosa e melodia anunciam…
Amante de guerras ou criador de paz… entrelaçar linhas – tão belas – entre as vidas de quem espera… cântico negro de negras velas, fado tradicional.. saudade ou morriña viva – sentida

Vive o poeta enovelado – pela sombra que vela –a sua própria melodia…

Cantada e celebrada em tempo de eventos que a memória apaga…

Que mais se ouve hoje seu grito…








Vive o poeta enovelado – pela sombra que vela –a sua própria melodia…

Cantada e celebrada em tempo de eventos que a memória apaga…

Que mais se ouve hoje seu grito…


Eles e elas – eles cantam o que elas descrevem, elas encantam o que deles segue… e assim concebem novos mundos – de entre a dor e dos profundos… ecos de dor que lateja… que se faz eco infinito que levanta e eleva o grito à forma de arte – além do circunscrito… além da vista que se concentra – expende e alimenta – o grito dessa cotovia que antecedia a noite fria – transformada em grito vibrante de a algo, de um galo alto – berrando alvorada onde se anunciava a noite fria e velada que trazia mais nada do que a morte assim anucniada –

É despertar desde dentro – qo que nos faz ser… o sustento e fundamento da morte vivida – transformada em vida pelo facto de a fazer brilhar – seja com a palavra sentida, seja com a dor da prespectiva – velada – transformada em vida nova pela prosa e pela trova de assimdar ao mundo por amor…
E amor não me engana.. que na noite fria se esvai e se espanta e assim não é amor…
E se canta.. e encanta… se se faz melodia que espanta – as vozes frias das sombras veladas e sentida pelo poeta e a sua aventura de vida…
Pelo que que cantou em guerra hinos de paz… pela moça ou rapariga e pelo rapaz – que o cantaram noutro dia – numa outra força sentida… pelo poeta ou poetisa –q eu transforam o sangue em vida – na pena de pele investida – criaram melodias de sonhos e entrelaçaram os ecos medonhos – de pesadelos de noites e desvelos – em finas filigranas – de palavras vivas que mais não terminam e das suas vidas – ecos destas melodias –q eu em nós mais não acabam…

É dar ao mundo a palavra, parir ou partir por amor…
é deixar que a triste e antiga chama – brilhe por dentro com fervor…







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