Ver o mundo devagar...
Além da música que paira – entre orelha e orelha… entre o
que se quer e o que se queria… e aquilo que está para acontecer ou aquilo que
se anuncia…
Perseverar – num certo sentido, num certo lugar – deixar algo
vivo – uma semente de ânimo amigo – algo que nos possa motivar – mais do que
derruber – erguer e reerguer as vezes que fizer falta se levantar…
Esta é a terra, este é o lugar, estas são as pessoas que
podem colaborar…
São gentes que entendem o que é estar – no chão e subir – palmo
a palmo – com força de mão…
Alguns com o seu engenho, outros com o que têm dentro.. alguns
por ser perseverantes como o vento que sopra – fraco, forte ou lento – sem ele
não haveria sequer sustento para respirar – apenas se precata quem estiver atento a que o próprio ar é força de vida incontida –
tão suave e subtil- despercebida - que assim
mesmo se não pode tocar… e se sente – certamente – quando se aninha no interno
ser – desde o coração pulsante ao grito pungente – ar que preenche por dentro a
gente como calor que lhe dá fundamento… ar que era frio ao se respirar… que se
mistura em vida em quem assim se possa precatar…
Como uma certa ideia – como mudar – como algo que se faça
novo simplesmente por se partilhar…
A ideia de uma forma inovadora – em mil e um formas de ser
senhor ou senhora – da vida que se tem e daquilo que ainda se pode divulgar –
entre correr e cair ou andar devagar – entre ficar e ir.. ou simplesmente
aceitar – que essa vida que em mim (em ti respira) é como esse ar – um sonho
risonho à espera de se concretizar…
Latente e sempre presente… entre tanta e tanta gente… quanta
gente poderá – ainda – ter ( ser) tempo para se precatar?...
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