Fundamentação – enquadramento conceptual
Congregar pessoas e desenvolver focos de atenção pela
positiva num espaço comum
– partilha de saber e saber fazer passível de creditação interpares –
um passo em frente na direcção da integração e promoção de saúde
no meio local;
No contexto das práticas anteriormente descritas, e tendo em conta o
papel de dinamizadores em termos da comunidade, que os Enfermeiros também representam,
aqui se manifesta uma proposta de simplificação de actividades através do
movimento integral que permita:
-a salvaguarda das competências de Enfermagem ligadas ao cuidar e dar
atenção como garante e fundamento pilar de um sistema de saúde que promova e
proteja a vida como valor essencial (evocando a origem da nosso profissão – em
termos de mulheres de virtude – assim inseridas dentro de contexto e meio local
e rural e a sua respectiva evolução no tempo e na adaptação aos vários sistemas
de saúde vigentes, trazemos assim a memória das raízes, como forma de dar a
entender oque, na actualidade ,a Enfermagem a título local pode ainda
desenvolverem termos de manutenção do foco de atenção e vitalização na pessoa
humana integral – dentro de um contexto bio-psico-social, integrada num ciclo
vital que implica várias idades cronológicas, várias estruturas sociais de enquadramento
e que implica uma ferramenta – da parte de quem pode estar integrado neste
mesmo sistema de promoção de saúde que seja- ao mesmo tempo:
-útil (movimento como
vitalizador em termos universais);
-Flexível - enquadravél ao longo de todo um ciclo vital e de acordo com
as várias especificidades das pessoas alvo dos cuidados assim prestados (acção
de enfermagem tida enquanto tal);
- De baixo custo em termos de aplicabilidade – o que limitaria as
alusões a possível necessidade de aumento de custos e outro tipo de questões de
gestão que não as directamente relacionadas como foco de atenção das práticas –
a pessoa humana e a sua contextual condição;
Por integral entendemos assim a
respectiva contextualização (aplicabilidade) do mesmo ao longo de todo o ciclo
vital, dentro de um contexto social e local.
Entendemos integral no sentido de integrador – de refinamento
da consciência do ser, da integração dos vários aspectos do movimento –
bio-mecânico, respiratório, sensório motriz, imaginação- visualização criativa,
integração pela partilha via toque, desenvolvimento de integração em contexto
via sentido de fluir em ambiente interno e ambiente “aberto” ou de cariz
“natural” – enquadramento de Holismo tal como definido pelo modelo conceptual
Rogeriano – Martha Rogers, modelos de desenvolvimento conceptual das práticas
de Enfernagem;
Integrante – por ser o Enfermeiro parte integrante de
uma comunidade específica
- pela adaptabilidade desde sempre evidenciada pelos Enfermeiros na
adaptação das suas técnicas ao contexto local
– seja pessoa, seja familiar, seja institucional entre as várias
vertentes de intervenção ligadas à prática da prestação de cuidados em contexto
local ou até de desenvolvimento conjunto
das entidades locais;
A ligação efectiva, o enraizamento
junto das suas famílias (Enfermeiros de família), o conhecimento das pessoas, das peculiaridades e dos recursos locais –
pela vivência constante, intensa e directa da vida comunitária e da vida
pessoal e familiar de cada utente ao seu cuidado posiciona o Enfermeiro como:
- promotor e como conhecedor
- em termos de recursos locais, de pessoas carentes ou alvos latentes de
atenção, e assim capacitado para o desenvolvimento das respectivas pontes de
ligação que permitam a sua evidência como
elemento:
Dinâmico – pela já referida pertença, integração nos vários pólos chave de
desenvolvimento das comunidades locais e a sua efectiva presença em fases e momentos
de vida que são de cariz interno e do domínio do mais íntimo que os seus
próprios utentes, famílias e comunidade poderão alguma vez manifestar – neste
papel, o Enfermeiro dinamiza momentos tão altos como o nascimento ou a morte,
com a sua presença promove saúde em momentos álgidos como o desenvolvimento
materno, como o acompanhamento de patologias crónicas e a recuperação de
utentes oriundos de estabelecimentos hospitalares – momentos chave da vida
humana –que – entre muitos outros o tornam como elemento vital e dinâmico a
quando da aplicabilidade das técnicas que possam ser sinónimo de vitalização ao
longo do ciclo vital que efectivamente abarca, conhece e contempla – ver
simplificação de técnicas de abordagem para integração, manutenção de presença
efectiva em termos comunitários;
Dinamizador da rede local de saúde- por conhecer por dentro as várias instituições
nas que presta cuidados, as pessoas que nelas assim se apresentam, as suas
famílias e histórias pessoais além de compreender os vários recursos locais com
os que habitualmente colabora – sejam estes os de cariz de “educação/ promoção
de saúde” a colectivos – como escolas, associações locais (juntas de freguesia
na formação” promoção de saúde sobre temáticas adscritas a patologias
consideradas “crónicas” – como no caso da diabetes, hipertensão ou patologias cardiovasculares
várias
(aplicabilidade de índices de coagulação e seu controle em termos ambulatórios),Ipss (como lares da Terceira Idade (seja em protocolo seja em prestação directa de cuidados e promoção de saúde / informação/ formação a auxiliares de apoio e vigilância sobre temáticas ligadas a mobilização, posicionamento e higiene de utentes acamados), seja a colaboração com estruturas de cariz espiritual religioso (como os centros paroquiais ) na formação/ informação a auxiliares de apoio e vigilância nestas mesmas dinâmicas e neste mesmo transfundo – seja na prestação directa de cuidados inerente aos enfermeiros integrados nos lares adscritos a instituições religiosas – tal como referido);
(aplicabilidade de índices de coagulação e seu controle em termos ambulatórios),Ipss (como lares da Terceira Idade (seja em protocolo seja em prestação directa de cuidados e promoção de saúde / informação/ formação a auxiliares de apoio e vigilância sobre temáticas ligadas a mobilização, posicionamento e higiene de utentes acamados), seja a colaboração com estruturas de cariz espiritual religioso (como os centros paroquiais ) na formação/ informação a auxiliares de apoio e vigilância nestas mesmas dinâmicas e neste mesmo transfundo – seja na prestação directa de cuidados inerente aos enfermeiros integrados nos lares adscritos a instituições religiosas – tal como referido);
Entre muitas outras, que são as actividades potenciais dos
Enfermeiros, integrados nas várias comunidades a nível local.
Assim, o facto de que os Enfermeiros representem um dos elementos de
maior integração (como já demonstrado pelo facto de estarem intimamente
relacionados com o mais profundo da vida e vivência dos comunidades adscritas
ás suas listas de utentes como enfermeiros de família que são (ainda que o
diploma da especificidade esteja em fase de desenvolvimento) e tendo em conta o
seu cariz dinâmico (como já referido por circularem entre os vários pólos da
comunidade – seus centros nevrálgicos) e dinamizadores dos mesmos (por desenvolverem actividades de prestação
de cuidados directa, de promoção de saúde de forma formal e informal e
desenvolverem também actividades de interligação entre estruturas – inerente ao
próprio périplo até aqui descrito).
O facto de se poder desenvolver a formação inerente aos conhecimentos
técnico-científicos – dinamizados por escolas oficiais - e que sirvam de elo de ligação comunitária
para a continuidade, aprimoramento das funções em termos de
prestação de cuidados actualmente desenvolvidas, tendo em conta a base e
fundamento da profissão como ciência e arte de cuidar (assim mostrada na
argumentação que se segue) e a
conjuntura actual.
Sabendo do risco que se corre em que a mesma estrutura se cristalize em
redor dos valores económicos, como ponto de atenção focal da gestão do cuidar
(seja pelos materiai e forma de contratualização de serviços inerentes ao
modelo de gestão do SNS actuas, seja pelos sistemas informáticos que assim
determinam o foco de atenção em termos efectivos e em termos de tempo dedicado
aos registos científicos de trabalho), seja por modular as próprias práticas em
função da programação prévia que os mesmos entrevêem
(ex. escalas e classificação de feridas de cariz meramente administrativo ou de contagem de gastos para inclusão em termos de companhias de seguros e afins, contagem de matérias em injectáveis em termos de números e matérias envolvidos: questões que nada têm a ver com a qualidade dos cuidados desenvolvidos e que fazem – directamente parte – da responsabilidade de órgãos de gestão)
(ex. escalas e classificação de feridas de cariz meramente administrativo ou de contagem de gastos para inclusão em termos de companhias de seguros e afins, contagem de matérias em injectáveis em termos de números e matérias envolvidos: questões que nada têm a ver com a qualidade dos cuidados desenvolvidos e que fazem – directamente parte – da responsabilidade de órgãos de gestão)
Vista esta perspectiva – real e integrada dentro do contexto da
prestação de cuidados de saúde no SNS actual dentro da realidade contextual do
Distrito de Viana do Castelo (à qual esta missiva se encontra vinculada) – cabe
a possibilidade de se desenvolverem as devidas alternativas viáveis, para que
Enfermeiros em ambiente comunitário e ligados a instituições locais – com outro
tipo de dinâmica registo cientifico em termos de trabalho – possam também contar
com elemento técnicos – uma ferramenta técnica e científica ( válida e validada) e que possa ser enquadrada dentro dos focos de atenção
actualmente vigentes pela CIPE.
Que sejam definíveis dentro do modelo de “Acto de Enfermagem” (como certas técnicas de relaxamento – toque terapêutico – são passíveis de ser enquadradas dentro do modelo profissional geral e com o precedente de muitos dos Enfermeiros actualmente optarem – de forma cíclica e sistemática – pelo desenvolvimento pessoal em áreas ditas “complementares” ou “alternativas” .
Que sejam definíveis dentro do modelo de “Acto de Enfermagem” (como certas técnicas de relaxamento – toque terapêutico – são passíveis de ser enquadradas dentro do modelo profissional geral e com o precedente de muitos dos Enfermeiros actualmente optarem – de forma cíclica e sistemática – pelo desenvolvimento pessoal em áreas ditas “complementares” ou “alternativas” .
Em termos de simplificação –
comparativamente – um curso de complemento que implique cinco anos ( ou três de
formação) poderá ser adaptável contextualizando as devidas actividades
modulares que tenham como fundamento o princípio bio-mecânico já comum nos
conhecimentos intrínsecos ao desenvolvimento da nossa actividade – seja no
posicionamento/ mobilização de utentes, seja nas questões ligadas às vertes
psico-afectivas e emocionais que fazem parte do currículo de formação de base e
que – quando aplicadas – por exemplo – em especificidade – como através das
ESMO em ambiente de preparação psico-profilática para o parto) demonstram a sua
eficácia e o inerente ganho em saúde em enquadramentos simplificados – tanto em
termos de espaços como em termos de meios técnicos adjuvantes)
Assim, de forma a manter os pilares básicos e
constitucionais, e desde um ponto de vista de “equidade”:
– equivalente a "justiça" em termos de distribuição de tempos, bens e
valor – no contexto desta proposta, temos o valor humano como universal, e
inalienável como declarado na declaração universal dos direitos do homem – e de
forma a gerar a tão óbvia alternativa que permita que - efectivamente, e sem
margem a subtilezas – exista uma forma viável, pragmática, acessível e equânime
de que a saúde seja efectivamente gratuita ou assim sendo- tendencialmente – e
que se já dinamizada por locais e para os locais sem saída de fundos próprios
para fontes que não aquelas destinadas à melhoria e desenvolvimento da
qualidade da mesma no transfundo que lhe corresponde.
Promover o Diálogo Interno no ambiente de ensino formal;
Tendo em conta que a Enfermagem – é e foi – uma parte da espinha dorsal
de um sistema de saúde válido (falamos de uma continuidade em termos de
carreira equivalente a trinta anos de desenvolvimento da profissão
salvaguardando os valores a esta inerentes), até ao momento de se verem
objectivos económicos além – antes – de se entreverem os fundamentos que e esses
mesmos objectivos económicos obedecem:
– a qualidade, a capacitação, o
acesso universal a cuidados de saúde dignos e de qualidade – independentemente
da capacidade de compra do indivíduo (princípio e isenção da Enfermagem em
termos da prestação dos seus cuidados) e sabendo o potencial inovador,
renovador, gerador de mudança que esta profissão (ordem com maior número de elementos
a nível nacional) detém, apresentamos esta proposta como transfundo á devida
discussão /diálogo em ambiente de formação dita “formal” para que se possa
valorizar a possibilidade de inclusão de técnicas simplificadas em termos de
promoção de saúde através do movimento integral (no contexto desta proposta – e
pelo já referido – em ambiente comunitário, de conjuntura rural ou local) –
como:
- sensibilização para alunos de
base em relação ao potencial das mesmas no desenvolvimento futuro da suas
actividades na prestação de cuidados – seja ou não associados a um sistema ou
outro de gestão;
- formação/ desenvolvimento
profissional de profissionais (sejam ou não graduados) que assim entendam
estas ferramentas- em formação modular e assim assessorada e gerida pelas
respectivas escolas de cunho oficial (nesta zona a ESS do IPVC e a ESS da
Universidade Fernando Pessoa em P. Lima) para possível creditação/ complemento
de prática regular de Enfermeiros dos cuidados de Saúde Primários (tendo em
conta que a mesma pode ser realizada já com complemento de colegas da área da reabilitação
e com o devido enquadramento das técnicas de relaxamento/ vitalização – como as
representadas aqui pelo Qigong/ Taichi entre outras – que são do conhecimento das
responsáveis pela formação e que possam ser facilmente protocolizada em termos
internos e em termos de extensibilidade às organizações que alberguem a
prestação de cuidados tal como referido até aqui);
- adequação ao perfil do novo
Enfermeiro de Família como ferramenta válida, flexível e útil, recurso de
integração de saber e saber fazer em conjunto com os utentes/ famílias a seu
cuidado e integrado nas instituições/ organizações que os mesmos assim
manifestam pelo seu vínculo cíclico e regular na comunidade na que se inserem.
Fundamento legal e prática segundo princípios de ética e
deontologia cidadã
Esta iniciativa vai de encontro ás medidas que promovem o levar os
cuidados de encontro ás populações, adaptar e personalizar as dinâmicas de
atendimento e desenvolver o máximo de eficácia através de técnicas e meios que
exijam dos utentes (verdadeiro referencial do sistema nacional de saúde –
baseado na aportação que os mesmos podem auferir para que existe –
efectivamente – um sistema dos utentes e para os utentes )* o mínimo gasto em
termos de recursos (sejam estes de transporte, de tempo e de meios económicos
para pagar uma consulta de Enfermagem – por definição em termos constitucionais
– tendencialmente – gradualmente, ano a não – mais barata)
temos em conta neste
ponto que qualquer profissional de saúde é um utente e que qualquer elemento
gestor também- se não o for – então estaria fora do sistema nacional de saúde;
lembramos neste ponto,
que o art.64 a mesma constituição refere que cada cidadão (Enfermeiro e o
utente inclusive) é responsável por fazer valer esta definição anteriormente
descrita – ou seja é activo, dinâmico e
dinamizador para que a mesma assim se mantenha, preserve ou melhor – no tempo e
no espaço que lhe é dada viver.
Artigo 64.º
Saúde
Saúde
1. Todos têm
direito à protecção da saúde e o dever
de a defender e promover.
2. O direito
à protecção da saúde é realizado:
a) Através
de um serviço nacional de saúde universal
e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.
b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.
4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.
(sublinhado e negrito autoria do próprio)
Interligação com a Ética e Deontologia próprias á
Profissão
Assim tendo em conta as prerrogativas inerentes à legislação e a sua
consequente salvaguarda dos valores que mantêm a mesma vida que os Enfermeiros
juram promover, defender – dentro do quadro de isenção que a profissão assim
advoga, a proposta que se apresenta vai de encontro às várias linhas:
- sejam as emanadas pela própria Ordem dos Enfermeiros em termos da
Reformulação da carreira e a inclusão da figura do Enfermeiro de Família como
área específica de intervenção local e de gestão familiar e de transfundo de
conhecimento que envolva saberes e saber fazer próprios das comunidades que os
referidos Enfermeiros servem e integram;
- sejam as ligadas à dinâmica interna das Escolas de Saúde em termos da
promoção dos valores de base que orientam a prática dos Enfermeiros em termos
de futuro – para a salvaguarda da essência implícita no cuidar – dar atenção ao
utente, foco de atenção ávida humana e preservar, aumentar o seu bem estar em
consonância com as equipas técnicas vinculadas por juramento afim ao
desenvolvimento desta vida humana causa e motivo da existência da profissão actualmente regularizada em REPE.
- sejam as próprias da ética e deontologia profissional – de forma
permitir o maior número de ferramentas de trabalho que validem a devida isenção
dos Enfermeiros e dos seus cuidados face aos vários contextos passíveis de
albergar as suas práticas- dito e outra maneira –que ao mesmo tempo que se
dispõem de regulamento e de exercício profissional, de legislação afim e de
organizações que zelam pela garantia da qualidade dos cuidados prestados, se
reúnam as condições de formação/ informação inicial para que os recém formados
tenham uma maior consciência:
- do enquadramento laboral actual;
- da sua área de intervenção em termos factuais;
- das dinâmicas e alternativas
válidas para manterem a fidelidade à linha orientadora original que dá azo à
profissão e assim garante a sua existência enquanto tal;
Complementar com
consciência
– uma estratégia com fundamento para dar resposta ao desafio dos tempos
modernos.
Estar consciente do ambiente dito “empresarial" e do materialismo que
este mesmo ambiente em si determina e – ao mesmo tempo – estar ciente do valor
e fundamentos intrínseco a uma profissão vocacional, de pendor humano e humanizante,
apoiada em características técnico-científicas próprias .
Verificamos a complementaridade entre o biomédico e a arte e ciência de dar atenção ou "cuidar",
Verificamos a evolução no tempo das práticas do cuidar e a gradual integração de técnicas que permitam manifestar esta mesma arte e ciência de cuidar dentro do contexto social- nos diversos tempos e nos diversos lugares –
Tomamos a devida consciência e damos a devida tenção ao óbvio sem cair na falácia da sua inversa:
–a causa inicial da Enfermagem é a pessoa humana enquanto tal.
O seu desenvolvimento, capacitou as diversas teorias e enquadramentos teóricos (modelos de Enfermagem) e as restantes actividades hoje definidas em termos de fenómenos e actos de Enfermagem.
– ver de outra maneira – seria inverter a linha das coisas e deixar a pessoa humana subsequente, subsidiária e dependente dos meios técnicos e das técnicas para essa mesma pessoa assim desenvolvidas (por ela assim desenvolvidas, tendo em conta o/a Enfermeira com pessoa humana em primeiro lugar e como profissional por subsidiária consequência);
Considerar a pessoa humana como um objecto, considerar a eficácia das práticas fora do contexto humanizante das mesmas ou considerar o profissional fora do contexto humano no qualo mesmo desenvolve a profissão pode ser uma ideia fácil de refutar e - ao mesmo tempo - difícil de definir no tempo actual.
Verificamos a complementaridade entre o biomédico e a arte e ciência de dar atenção ou "cuidar",
Verificamos a evolução no tempo das práticas do cuidar e a gradual integração de técnicas que permitam manifestar esta mesma arte e ciência de cuidar dentro do contexto social- nos diversos tempos e nos diversos lugares –
Tomamos a devida consciência e damos a devida tenção ao óbvio sem cair na falácia da sua inversa:
–a causa inicial da Enfermagem é a pessoa humana enquanto tal.
O seu desenvolvimento, capacitou as diversas teorias e enquadramentos teóricos (modelos de Enfermagem) e as restantes actividades hoje definidas em termos de fenómenos e actos de Enfermagem.
– ver de outra maneira – seria inverter a linha das coisas e deixar a pessoa humana subsequente, subsidiária e dependente dos meios técnicos e das técnicas para essa mesma pessoa assim desenvolvidas (por ela assim desenvolvidas, tendo em conta o/a Enfermeira com pessoa humana em primeiro lugar e como profissional por subsidiária consequência);
Considerar a pessoa humana como um objecto, considerar a eficácia das práticas fora do contexto humanizante das mesmas ou considerar o profissional fora do contexto humano no qualo mesmo desenvolve a profissão pode ser uma ideia fácil de refutar e - ao mesmo tempo - difícil de definir no tempo actual.
Conscientes desta “falácia dos tempos modernos” – e apontando o foco de
atenção das práticas de novo á sua origem, lembramos ainda:
Que a origem da enfermagem e que a origem em termos de
contextualização de cuidados de saúde ditos primários advêm como pólos paralelos – enraizar os
cuidados primários (por serem de cariz inicial, determinante na posterior elaboração
dos diferenciados ou até da inclusão reinserção de utentes na sua comunidade inicial - paralelismo de enraizament em termos de origem/ busca de inspiração/ nutrição do sentido da prática da ciência e arte de cuidar).
Vemos aqui uma simplificação de recursos e uma redução de gasto (considerando como elemento primordial - ao referir 2ganhos" ou gastos/desgaste" a pessoa humana já referida e nesta definição englov«bando o profissional de Enfermagem como tal:
Vemos aqui uma simplificação de recursos e uma redução de gasto (considerando como elemento primordial - ao referir 2ganhos" ou gastos/desgaste" a pessoa humana já referida e nesta definição englov«bando o profissional de Enfermagem como tal:
Em termos de coerência;
Em termos de princípio de verdade;
(ver continuidade de texto)
(ver continuidade de texto)
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