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segunda-feira, maio 21, 2012

Dionísio ou a visão do céu vista da Terra...



Seres humanos com um acordo tácito: darem de si tudo o que são para que o amor triunfe...

Além das prescrições morais... que quase todos eles já falharam...
Além do politicamente correto... procurando paz, harmonia, vida, movimento e afetividade...

Procurando as raízes vitais humanas: para que o ser de luz, aninhado no coração, possa despontar seus ramos até às estrelas... desde as raízes mais firmes da nossa querida terra...

Ensinados a pensar de forma desintegrada, fomos convidados a separar partes como o corpo, mente ou as emoções... necessitamos quase 5.000 anos de história escrita para que a ciência nos fale de Holismo, holomovimento e todos os neurónios espelho que representem a relação intrínseca e completa entre seres que se desconhecem por fora mas que estão unidos desde sempre no interior...

Assim: ser feliz, respirar alegria, expressar-se para além dos limites artificiais impostos (não se diz com isto invadir limites alheios, mas sim tirar partido pleno dos espaços que a sociedade atual nos oferece para manifestar a luz, criatividade e vida... para que o SER se manifeste segundo o seu plano ORIGINAL.

Chegamos à conclusão, depois de quinhentos anos de tentativa e erro - de Descartes e do método - que algo importante como a carícia, o toque, o abraço, o sentido de pertença, a vivência do prazer de ser e existir, a propriocepção e sentido de corporalidade, o sentido de grupo e a interligação intensa entre estes factores e as linhas que nos podem levar à transcendência ou optimização do nosso ser se encontram enterradas debaixo de planos teóricos idealizados como conteúdos programáticos a cumprir para ser cidadãos médios exemplares...

O Sistema - tal como o criamos - esta tendenciosamente inclinado para fazer do seu criador - Ser livre e completo - mais parecido aos instrumentos de que se vale para explorar e recriar a realidade.

A ferramenta transforma o artista em si mesma segundo os seus esquemas e esquemáticos cartografados para servir de orientação parcial, enquanto se viaja neste plano dimensional dominado pela mente e as suas quatro coordenadas de orientação...

O que notamos é que - o plano ORIGINAL - no qual os dons depositados no ser humano embrionário - deverá ser reinserido paulatinamente na perspectiva de todos aqueles que se vão precatando da sua verdadeira dimensão como cidadãos de um cosmos demasiado amplo para caber nos mapas high tech que a mente limitada tem tendência a recriar de vez em quando...

No fundo, erguer-se lentamente, respirar o ar fresco e puro de estar erecto, acima do pó dos que lutam por sobreviver; estender as asas de que somos dotados e voar: transformando sonhos em realidade... a NOSSA realidade... novo mundo a despertar...

E começa com coisas bem simples... com cantar quando te apetece cantar, dar um saltinho na rua por estares feliz, escrever, dançar, manifestar o teu ser em cores garridas quando te apetecer... pequenos detalhes que denotam grandes mudanças... tua vida... que toca e inspira a minha... que se liga às vidas dos que connosco renascem...

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