Como quando as sombras se desvanecem
E as brumas deixam seu lugar
Quando a luz maior se mostra
estas cedem
e a deixam
assim passar
Trespassadas
Assim de novo lembradas
Da sua essência
faz
tanto
Tanto
Olvidada
Assim espiraladas
Ridentes… voltando a entoar
Primeiro qual de forma incipientemente
De
– de novo –
aprender a andar
A ver e olhar
um mundo novo
por dentro risonho
qual sonho de criança a renascer
Devagar
lentamente confiante ardente
e
suave
esse o cântico que ecoa já no ar
Se estiveres atento
Atenta
Á voz que te alimenta
De certo ouvirás
Esferas celestes pairam entre nós
E nos convidam a despertar
E encontrar eco de sua silente voz
Entre o silencio reaprender a “voar”
Quando espiralas entre uma enorme sala
Quando te esvais entre a floresta
sagrada
Quando danças e mais não te apressas
Quando te deixas ir e vir em confiança
Onde quer que estejas a onde quer que
vás
Algo em ti é guia e algo de ti sintonia
Algo em volta te envolve
Manto branco a se fazer notar
Subtil para quem ainda a não vir
Evidente, crescente para quem já se pôde
aproximar
–
de si – e se familiarizar
- assim algo que assim levas-
Algo que também és e que se está
integrar
Cada novo passo, novo ser de luz, em ser
de luz e abraço
que outros afins estão ajudar
para ir-se “eleveando” e na matriz de
origem de novo entoar
cânticos de dignidade, de beleza e
verdade
e ajudar a chover leite e mel
ajudar a que a chuva pura
cristalina que por sempre dura
banhe estas terras e eleve a luz dEl
e ao pairar
ao te “aproximar”
“guiado” por seres irmanados
Semelhantes nem sempre iguais
Essências vivas e plenas de origem ancestral
Entrar em sintonia – nem ais quente, nem
ais fria
Acariciando das janelas vivas seus
vitrais
E adejando
E suavemente
Levitando
Qual plume entre brisa
Que passasse por tua vidraça
Em Dia ou noite de Primavera em calmaria
Assim passa a gente que assim passa
Entrando
Uma vez mais
Agora em essência em potência
Suave e fina aragem
Que nem guarda de si a imagem
cristaliza por demais
Qual placas de gelo de estio
Com reflexos únicos de seres iguais
Despidos
Com suas alvas
Expandidos
Prenhes de vias e caminhos e destinos
sonhos novos a germinar
São lágrimas sementes que caem
em rios fluentes e em sons de melodias
para seus irmãos
Seus iguais
Para os restantes e os demais
Imagens que evoquem e despertem
Quem atento esteja – mais não dormentes
Assi abertos á luz a guardar
Ao sonho cristalino – qual cristal
divino
Trazido em peito
Semente de ser liberto
Prestes prestes a se evocar
E se iluminando
Reacendendo atenção e deleite
E ajudado ser que assim aceite
Vai-se deixando modelar
Vai-se deixando entrelaçar
Encaixando na chave que lhe foi dada
Desde o princípio
Chave única e consagrada
Do seu tom vivo na melodia iluminada
Da alvorada
ao despertar
Da canção entre os seres
Que em vida, os vivos se podem elevar
E ir aspirando, suavemente espiralando
até a cidade de cristal
essa que chamava
essa que te estava a falar
encaixando sua nota musical
amar de amor
– tanto…
-
Tanto…
Assim começar
Canto de encanto a entoar:
HARMONIA UNIVERSAL
QUE JÁ CLAMA
CONJUNCTIO
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