(um beijo passado de mão em mão...
uma mesa redonda...
uma mensagemque ecoa
além do que o entendimento conta
no povo
escoa
e
entre o rio se faz notar...
nas névoas
da barca
se passa
se embarcas por esse algo
vais e voltas
sem notar...)
Para quem puder levar
Transportar
E partilhar
Sem mais nada dizer
Ou fazer
Do que ser e estar…
E deixar discorrer o tempo
Nesse
Neste
Naquele lugar
Até que
Quem pergunta
Atenta
Atento
Assim também
Possam achar…
para quem sentir
e assim transmitir
sem mais
nada fazer
Nada dizer
Entrelaçar ser no Ser
E Saber Ser sem mais
Dia pleno
De Viver
Dia pleno
A esquecer
E distribuir
E plantar
E partilhar entre
as sementes vivas
Que assim saibam ouvir
Entre os rebentos de vida
Que assim saibam sentir
Entre quem assim anuncia
E se deixa ir além
D a linha obscura e fria
Da manha nova
A que anuncia
E a que por dentro
Pode
Através de nós
Ter lugar
Nova Manhã
a despertar…
Horizontes
E linhas
Sonhos a renovar
Assim se anunciam
E contam
E levam
Em melodias
Partilhadas
Ditas
Rezadas
Consagradas
E seladas
Assim neste
E naquele outro lugar…
Todos com uma parte do verso
Que a nova via
Vem conjugar
Todos uma nota
No anverso
Que
Entre a folha em branco
Ninguém se lembrou de encontrar…
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