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quinta-feira, janeiro 12, 2017

e segue o reverso do abraço esse tremer de amores que sai qual lume baço que abraça sem queimar e que se mantém vida a fora anos e anos sem sobrar

nestas pequenas ditas
nessas tuas e minhas
tao  escritas
que de lés a les de longe a longe
se encontram e de vez em quando
oh ser! que amas tanto!...
nem se vejam ao se rever
nem se abraçam
no seu próprio ser
assim próximo
ora lonjano
o coração mais livre
ora de homem,
ora de mulher
de SER HUMANO

ser-se em humanidades  implica a tua e a minha
feliz idade na ideia de nos voltar a ver
e ao regressar na amizade
na alegria no não soçobrar

na melodia de felicidades alheias
e nessas nessa nossa sintonia
sempre a se ovvir e ver cristalizar

num momento, uma  pequena palavra

que bem diria  o seu  ser ao meu
por simplesmente o saudar
sem mais lavra - em aceno
sem muito olhar olhar pequeno
que se estende
por mim afora
num ademão
num gesto na ocasião... vivente!
e que reviva o coração  da gente!

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