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sábado, dezembro 06, 2014

Força de vida - espirais de gente sadia




encontros de "tantos"
de tanto valor
de tanto saber e ser maior

esse que vem da terra
semque se compreenda
e em "escola alguma" se aprenda










"No passado dia 01 de Junho, na Praça da Liberdade, em Viana do Castelo, a AGFAM (Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho) e a VianaFestas, promoveram mais uma vez o espetáculo "A Minha Terra é Viana". A iniciativa juntou centenas de elementos de diversos Grupos Folclóricos e de Bandas de Música. 
Neste espetáculo de cultura tradicional, com muita cor e alegria, não faltaram excelentes momentos de canto, música e dança.
Fizeram parte deste espetáculo as Associações: 


GF de Afife, Danças e Cantares de Carreço, Etnográfico de Areosa, GF Viana, Ronda Típica da Meadela, Lavradeiras Meadela, Danças e Cantares de Perre, Bordadeiras de Cardielos, GF Anha, Etnográfico Castelo do Neiva, GF Castelo do Neiva, GF Alvarães, Cantadeiras do Neiva, GF Barroselas, Banda de Música dos Escuteiros de Barroselas - Maestro Armindo Peixoto, Associação Musical de V. N. de Anha - Maestro Francisco Lima, Grupo de Bombos da Casa dos Rapazes, Grupo de Bombos de Perre, Banda de Gaitas de Foles da Fundação Maestro Zé Pedro, Banda de Gaitas de Santiago de Cardielos, Grupo de Gigantones e Cabeçudos dos Grupos Folclóricos e da VianaFestas, Oficina de Teatro Lucílio Valdez - Centro Cultural do Alto Minho"






Primeiro ponto:

AS SENHORAS desta TERRA - 
NUNCA - se mostraram, nunca saltaram, nuncase divertiram, nunca estiveram a cantar, a sorrir, a luzir, a representar, a se mostrar... é uma MODA NOVA que vem com a IGUALDADE de GÉNERO - vendida para quem a queira - aqui o saberpopular - vai bem mais looonge - quando vinham estes duzentos anos atrás - fabricar fabriquetas - esta gn«ente já pulava e celebrava - e antes...

(nota - nas argas - quem tras avida - em simbolo baixo o obraço, seja em espiga - seja em pera em Covas - há quem o diga e veja - seja uma senhora - erguida sobre trono de pedra e diamante - o nosso - oq ue faz águas puras, o que dá alturas às arvores, o que purifica a vida e o ar e ajuda as espécies autóctones a "medrar" - para além de ser pedra firme e ajudar tantas outras a bem estar...




segundo ponto:

desde as famílias mais HUMILDES (ligado aterra - humus - das terras) às mais "elaboradas" - as vestes originais - nem ouros nem nadas... salários vêm, salários vão - lembram a canção? A joalharia de Viana e o coração de santa marta - têm cor de verde e vermelho e de rosas.. não de dinheiro...


Entre ladies nights - entre cocktails de tudo o que puderes "meter pa dentro e lebar".. e o que nos disseram os que disseram e as que dizem o que desdizem - estão as tais e os tais - andam aos papéis - nem mais...

As cores garridas - singelas - foram sendo "cosidas" por mãos vivas - das própias m~es delas... ou as mãos delas... e as mães deles... e as mães das mães destes... ainda se lembra esta gente:

de conservar vestidos de boiva... será mania... ainda que alguns do que se viam - são vestidos de noiva de Viana...




Terceiro Ponto:

As linhas e decorações - feitas àmão - não eram encomendadas - sendo as senhoras rosas - prendadas - "prenda" - que se veste... que ainda hoje se faz à mão - bordadas, tecidas, levadas a fuso - as senhoras para as noras - preparam - de TUDO - estranha coisa que antes havia - que se preparava a via e a vida (trovejam hoje as cornetadas - quando um ser que estava unido as faz de novo separadas...cousas da terra - aqui as senhoras sempre foram prendadas... cantares populares - desde a Rosinha das argas à rama "de Oliveira" - que é  amais bela na Roda Inteira - prendas - conheceres, saberes - ao longo do tempo... famílias que se uniam - não por acaso nem por aroubo - nem por ser o povo louco - que se a coisa mal "bulia" - como diria um tal - "arraial de facho" por «irmão costas abaixo"...





ironia pegada
que vem um de lambreta
e cota de malha preta
e dragão nas costas
ebotas alentejanas
e lentejoulas de brilhos algozes

levou arraial
e foi
de volta
para casa
bem 
e mal
depende
do gozo




Quarto ponto:

a vida - resguardada - desde pequena - é bem "criada"... não serve -  aninguém - é tesouro - é uro vivo de quem:
 amime
a guarde
a ajude a ter tempo, qualidade... e não a envie a quem invade, esses seres que vendem - tempo e idade... e assim se esqueça - de "pequenino se torce o pepino" - se deixas ques eja ensinada - por uma cultura - "apagada" - assim será - assim se faz - assim não mais averás..

Dai que os "fortes baluartes"... as "praças de gente madura" - dessa que ainda dura - existem!
estão ainda nesses lugares
aonda nada se"passa"...
nesses lugares - onde todo o que entra - a que a roda do desbrio alimenta - não passa... nem no olhar da gente boa e bem atenta... nem na memória de quem atenta...




Quinto Ponto:

O roce roce -do "slow" - aqui na existe... para se chegar - tão perto.. era preciso MUUUNTO - sentidinho - as vestes vermelhas de cinta - de cinto e justilho - anunciavam a virtude - maior do que o tal - "andarilho" - que andava de terra em terra à cata das moças... das mais lindas e fermosas - deixava algumas - de cantaro partido a chorar - e lá ia - conde ou visconde de encantar... se via nestas cousas - que povo às vezes dormia - naroda mais pequena - apenas aqueles que estavam comprometidos cabiam...

na roda grande os casais - lugares, familias... que se sabiam... que se casavam - entre elas se regiam e geravam... até que - um certo dia - uma ideologia - de mundial posança - trouxe a plena e absoluta monetária confiança... vá para além enterrar os seus, deixe as água smais claras, mande as jovens e os jobe«vnes estudar - as coisas mais "caras" - raras... e assim foram - paulitando, patuleiamente falando... uns diziam - não - como que são - os outros traziam à roda da vida - confusão...

como do "jake" - dragão nas costas, casaca negra - que pensa que estes sinais e simbolos - lhe dão entrada - onde seja...

e não entende que guarda o dragão a via e avida - e nunca se intrometeria - na vida - ena via - das gentes de virtude...




Rosinha
perdi um anel
de compromissoáo pssar
dóuro
para "extravi-s-o"

Rosinha em grandes capitais
tão grandes e culturais
nem roda´nem vira nem muñeira

nada que te diga´quem és..
apenas vidrosé cristais
de catedrais
erguidas
para terem guarida
tantos e tantos
sem vida...

tu
que ainda sabes quem és
tens a força da vida
a teus pés
tens em peito escondidaá fonte mais luzidia

porque te esvais e te vais
e deixas aluz de teus pais?

se esvair...
qual água que fluir
sem luzir
a luz dos astros tais
dos belos e reais

dos teus olhos iluminados
por serem
cuidados
e bem amados...




P.S - nem tem que ver com sermos sociais - que ja o somos faz tempos imemoriais - isso de inventar rosas à mão - também tem marca gegistada e pagamento de antemão:


as festas e festividades- eram o ano todo - a serem celebradas, a serem convidadas - as vidas e as moças e os moços - as mais prendadas (aldeias e lugares - são sitios exemplares - nem têm grandes coliseus - têm - os SEUS)... 
Eram desde as festas da vida - baptismos, combinanços de noivados, eram as festas das apanhas e das plantas... 
Eram as das pequenas celebrações dos grandes, os mais prezados - os velhinhos - assim ditos - era o ano todo - quem disse que o povo era escravo:
- era quando a guerra (D Maria II que o lembre - primeiro consorte - Oriente, segundo marechal à mão e lá vai afonte... e o cantaro.. e quem o lembre...)...

- de quem lá em cima não se entenda, e as ajustanças entre os de grande posança - assim ajudavam a chegar à terra... essa "coisa"...

-os da terra - assim viviam, assim "geriam" e assim cresciam - baixo os mais antigos, mais enraizados, mais d'sublimes - portso de abrigo plantados... pés de senhoras que hoje cantamos - e raizes de árvores que ainda suspiramos...






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