Depois do tempo – que como seria de esperar – protelou o assunto, recebi carta – hoje 24 de Out – nas pós prescrições do processo legal que te referi…
É uma pena para os serviços de Justiça de PORTUGAL, uma pena para os Portugueses, uma pena para qualquer ser Humano que ainda valorize os conceitos e definição de Justiça, Verdade, equanimidade e exempção – como valores de protecção da Própria vida que – hoje em dia… dia a dia – se nos esvai das mãos.
Essa que foi comprada –a justiça, a saúde e a educação – que existira em função de quem pague e como pague e para todos os outros não.
Que existira para quem faça alianças nefastas e esmague o pequeno que pranta – com justiça e com razão…
Que transforme de nome em ignorantes os filhos dos plebeus para que os que como eram ”dantes” sejam reis entre pigmeus…
Lacra que – por dentro nos está a corroer… que transforma e as mulheres em seres estéreis – por nem terem tempo, nem vontade nem como nem com quem
– que transforme seres homens em seres débeis – por não saberem nem como, nem a onde nem a quem…
sem valores de referencia, sem valor sólido que ampare a consciência – tudo vale e tudo o é…
Pena que a vida se vá… isso diz mais do que se poderia querer dizer – entre tanta notícia e filme e serie e jogo e net… a vida se esvai e nada parece parar esta vaga que – por dentro – nos está a matar…
Já aconteceu antes – lançamos súplicas aos mares, procuramos novos "sangues", para nos cruzar, para novas terras, novos desafios assim achar…
– da lacra que nós mesmos ousamos gerir e criar…
já aconteceu antes – como criança de colo a babar – procurando os seres grandes que – noutros lugares nos pudessem livrar … preste João, preste João – empresta lá o teu puro coração…
Um sem fim de coisas estranhas – que se sucedem – sem levar ninguém a seu lugar
– esse sitio nas entranhas – esse que se guardava ou aguardava por alguém que ali assim pudesse chegar
– e iluminando todos os nossos espaços e vendo e cantando nossos reais potenciais ,em ternos ou eternos abraços – nos revelasse e assim afirmasse o valor das nossas vidas sem mais-
nestes nossos dias – além dos momentos injustos – de todos e tantos truques sujos – que se vêm dia a dia a crescer,
uma casa, uma pertença, um lugar de real nome que vença, todo lixo que nos estão a fazer comer, toda a lacra que dia a dia – por razão injusta ou menos valia – uns e outros umas e outras –se atrevem assim a ceder…
E assim todos juntos a vida – cravada, em cruz assim sustida – assim mostrada: ao mundo inteiro para o mundo inteiro ver e cuspir e maldizer
– é assim dia a dia vendida – por três tostões, em tuas roupas rasgadas – em "shoppings" de merda que não nos dizem nada …
– se prostrem nos novos altares do vazios, cheios dessa tal roupa marcada – de corpos e acções – corporações - que nos tragam, que nos devoram e empapelam com sua marca gravada na pele e em peles – Humanas - assim pela rua arrastadas…
– que tanto por dentro nos matam e assim – ainda assim nos contratam – para seguir e ir como mão de obra barata e fazer e vender e voltar a escravizar quem pudesse ainda querer algo de si dizer… e assim amor e vida demonstrar
E os poucos que houver – logo vão as legiões, as legislações as internacionais e boa missões a li decapitar, vão acusar Homens de tiranos, mulheres de seres escravos, vida de ser demais
Vão acusar – de serem seres profanos, de serem ignorados – ignorantes do “bê há bah!”…
Vão acusa-los… vão por nossas leis julga-los e condenar – serem outros seres escravos – engravatados – como todo o mundo em geral…
- até sermos todos irmanados nesta morte que se estende – tanto tanto – e que já ninguém se rale em sequer e querer parar… ou pensar como se poderá – um dia – a esperança de novo erguer e de dentro de nos renascer – uma nova terra – talvez?
e quando despertes em banco de jardim
e assim
te enxertes
nessa era
nesta era
em ti e em mim
és demasiado criado
para ser orgulho e
e assim
com o embrulho
de uma garrafa triste vela de esperança apagada
te esvais
entre o som da cidade que desperta
de tantos outros teus iguais
que se esvaem
em chama que mais não desperta
e entre elas
que são cada vez mais...
e mais...
tantos braços que te poderiam abraçar
a ti que te estavas a ir
a esvair sem ninguém notar
lugares de poder´
a ocupar
lugares de ter e ser
nas sociedades ocidentais
"the world's down crazy"...
the jury is out
you search for the only friendly face
it's probably
a tua face reflectida
na poça de sangue e vida
de lágrimas na noite vertida
antes dessa triste
e silente e fria despedida
no banco da vida
assim de novo
em madeiro
em seus braços
inteiro
assim de novo o ultimo
e o primeiro
adormecido marinheiro
que nestas costas arribaste
e nada mas
de ti
do que eras
encontraste...
Um planeta inteiro que ainda não vês
Uma nova vida – de lotaria, de cinema da pátria antiga – que nem tu és, nem vês nem verás – nem verão esses que hoje educas em frente á televisão…
E os montes arderão – ou não serão os da China ou do Paquistão?...
E as bombas cairão – será o ser ao teu lado o teu vizinho ou irmão?...
Que mais te dará –se tens mil e uma caras para vida assim mostrar…
Que é linda atraente, está entre a data presente – é rio corrente e disponível para te querer…
Que é tipo eloquente, que é em Inglês fluente titulado, que gosta de dança e mora quase, quase a teu lado – combinar – teclar – enviar e – tau la está
Mais uma vida a tombar;
E um par de vidas de novo a separar apropria vida eu juraram guardar – sendo estes vida – em vida se foram assim enterrar…
E compramos o sangue que espartilhamos, que vertemos no chão a - preço de ouro vendido em loja de ocasião…
Pena que haja quem desista desta forma covarde invista na mesma força que nos esta por dentro a comer, que assim se faça colaboracionista – desta forma de ser – esteticista – do derruir da vida que gerações atrás de gerações se esforçaram por erguer…
Pena que seja a Vida neste pais – sempre tão querida… a que se esteja a perder…
Sendo esta terra – verde e quente, e cálida e eloquente – em mar e gado e destino dourado para quem assim o quisesse entrever.
Pena que já nem há homem, nem há mulher…
Que se levante e diga o que tem a dizer…
Tudo cala...
Tudo tem mais que fazer…
… tudo procura a migalha do dinheiro e do poder…
E a vida – que lhe valha quem valha – que tantas a vidas se estão assim a perder…
Uma pena para quem queira ver a vida – um dia – renascer – de entre esta vaga de esterco – que – como máscara facial – nos esta a “embelezar” e em seguida a corroer – por ser tão activa, por passar no rádio dia d ia – na televisão para quem a quiser ver…
E há quem queira
Quem tome umas pipocas
Que se sente como sumo em mão
E ponha o puto a ver a imagem de alguém as ser massacrado – na hora do almoço sagrado – ou do jantar que era igual… era assim em Portugal… agora – nas novelas – tudo empena – a fodera – a bainha – e os putos aprendem a mesma linha – depois falam-lhes de “amor” – nos 14 de Fevereiro… POR FAVOR!...
E se tal não fosse pouco – ainda convidam o casal do lado – para que o tal assim seja criado e ensinado – ase “entrelaçar
“a aprender o que é o presente que a vida – maça corrompida – lhe vem assim mostrar – liberdade bem libertina – para quem aa quiser viver – pena que não haja alternativa – pois a imagem é massiva e é o dia todo a martelar e a entrar na casa de quem calhar – apagara tv não da…
Encerrar as outras e desfazer todo e cada cartaz – de “pubs” que mostram o que não é para mostrar – tampouco – imaginar para algum lar de loucos – será a opção
- Seremos todos um pouco e não haverá, assim mais nenhum a dizer “não”!...
Como tudo – perdemos assim esta esperança – de que mude o mundo e a vista venha ali onde a nossa moral não alcança – e advenha algo que se atreva a rasgar – este breu este fumo este lixo que nos está -. Dia a dia a matar
Pirâmides etárias invertidas – como as do Egipto – cheias de múmias- mortas e garridas – em vida… pútrido e desvalidas…
Suicidas – cada vez mais especiais – cada vez mais jovens e cada vez mais… e eles se esvaem… e se vão e ninguém lhes dá a mão… e elas festejam – cada novo cargo que ganham – cada novo filho que empalham… e seguimos! Pois a televisão é rainha, a religião é fininha – entre bem pelo canto do olho – do que tenha, do que não da triste vida em comparação…
Criminalidades, dependências – sabias eloquências – que se sucedem – enquanto os da montanha não cedem, enquanto os das aldeias ainda resistem, enquanto os das cidades de sistema – de tudo e todos os que eram amados – de tudo que mulheres era rezado – e vão e partem e dão – os seus filhos à eterna prisão – de serem apátridas em terra alheia – de serem a visita quando a casa está cheia e de serem mobiliza vazia quando nada mais resta – como «aquilo que presta – nesta terra – que apesta e que não se limpa, nem se fala, nem se diz , nem se apaga – seguimos – rosto no chão – vergados pelo nosso próprio peso e por todo o que por dentro é “ileso" nem importa, nem não….
Assim – é igual… que mais te dá?
Se ganhas ou perdes – perdes sempre no sofá… ao veres quem ganhe e quem perde nos concursos que a vida desmentem – dizendo que é competente – a competição – mentira de vida certamente…
E dizes adeus aos teus – num esgar – de banana ou chocolate ou pizza na índia ou Afeganistão e a Júlia Roberts – à – tudo que era a tu a tradição – essa que mais não se dá…
Agora todos tem guita pra curtir o fds.
Todas tem a potencialidade de igualmente fazer
Todos tem o poder de perder
E tudo gira em volta de mais nada fazer…
Arde a terra.. arde…
Queimada até
E mais não se ver
Arde a vida perdida
– entre os gritos dos que
nunca mais hão de nascer
E quanto mais se cala o seu grito
Mais se houve o seu som
Perdido ou achado
em silencio marcado
nas ruas anunciado…
Pelo mundo inteiro espalhado…
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