Vagar
nas
asas
do
sonho
Suavidade
Em verdade
Que nos
faz
Seres nascidos
Risonhos
Embevecidos
Levados
Pelos mais
altos fados
Para se
bem voltar
A trazer
A fazer
Esse fio
Descrito
Entretecido
Em pratas
deixado
Riscado
Renascido
Qual ocaso
doirado
Nos céus
desenhado
Para voltar
a olhar
Esse terno
lamento
Esse fiel
sustento
Que tanto
clama
Que no
silencio
Da noite
aveludada
Por nós
chama
E se
deixa
Entrever
No ser
Homem
No ser
Mulher
Nesse olhar
Ao se
rever
reflexo
sem par
luz no
olhar
porta
aberta
sem
crer
e esse
fio fino
único
Desenhado
Sem ter
princípio
Nem estar
acabado
Nessa pintura
Que no
tempo dura
E se
prolonga
E apura
Até se
destilar
Essa essência
Que assegura
Que algum
dia
Se há
de entregar
Esse algo
que nos
anima
Essa prata
fina
Qual licor
de amor
Sendo exprimido
Em cada
soneto
sentido
Em cada
canto
a se
deixar
Decorado
Bem lavrado
Para uma
nova estrela
Nele chegar
a aninhar
Poisar
Talvez
Mais além
do que
pensas
Do que
vês
Do que
podes
Chegar
A sentir também
E se
voltar
a erguer
devagar
Ao som
Dessa canção
Desse afagar
Desse abraçar
Diário
Desse carinho
Entranhado
Desse deixar
De estar
solitário
Entre a
multidão
Para caminhar
com um
novo ser
a seu
lado
acompanhado
do
ritmo
do
coração
E saber
ver
erguer
o olhar
E saber
Que se
está a inspirar
algo
transcendente
Nessa nova
Forma de
ser gente
Que se
está a abeirar
Dessa nascente
De onde
o rio corrente
Um dia
Vai voltar
Ao seu
terno mar de mar
Trespassando
O firmamento
Onde seguem
Cintilando
Essas estrelas
Tão belas
Que em
nós
No peito
aberto
Em pleno
deserto
Se vão
poisando…
E por
ventura
Algum dia
Peito aberto
Anunciando
Que ao
firmamento
Desde este
tempo
Vão voltando
#poetry #poesia #poesía #poem #poema #poemas #trip #viaje
#caminodesantiago #viagem #fotografia #pic #photograph #pilgrim #peregrino
#pilgrimage #camino
https://esperadanca.blogspot.com/
https://esperaydanza.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário