Nessa mensagem deixada
Numa praia
esquecida
Enrolada
Página envelhecida
Numa vitrina
transparente
Que passa
Inadvertida
Entre tanta
gente
Nesse passo
a passo
sustido
Nesse olhar
vazio
E essa
vaga
Que a
move
Que
dança
com ela
Nos comove
Ao nos
bem precatar
Dessa mensagem
Ancorada
Ao pé
da
nossa escada
Esperando
A porta
aberta
A paragem
deserta
Para se
desenrolar
Areia fina
Atapetada
Entre cada
pisada
Segredando
O tempo
que se escoa
A alma
Que tão
alto voa
E o
sopro
Desse canto
Chamado
tanto
E a
mensagem
Engarrafada
Que se
serve
Entre tudo
e nada
Segue
Na dança
Das ondas
Que passam
Esperando
O teu
passar
E quando
te precatas
Quando nela
olhas
E a
desatas
Assim em
ti
Ao ser
lida
Entre a
rotina
Janela festiva
Fresta aberta
á nova
perspetiva
Que te
foi encomendada
Que te
é entregue
Dada
Como partida
Dessa aventura
Sem mais
princípio
Nem sendo
terminada
Além bem
ou mal
Entretecida
Nesse fio
de vida
Ao que
não se encontra
A ponta
á meada
E nesse
algo tão belo
Pleno desvelo
Ao se
procurar
Encontrar
Chegar a
desenhar
Nesse esboço
Imaginado
Nesse
sonho
Bem prezado
Que nos
é dado
Para chegar
a se decorar
Este mundo
Solitário
Contando
Com mensagens
Que a
diário
Nos chegam
Sem cessar
Nessas vagas
Bem sentidas
Nas rotinas
Dos nossos
dias
Que do
sono
Ao sonho
Nos pretendem
Despertar
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