Nessa
planície de suavidade
Nessa
terna saudade
Dessas
gotas orvalhadas
Esquecidas
Ao sol
levantadas
Nessas
aréolas orladas
Madrepérola
acinzentada
Que se
vai elevando
Entre o
ser que caminha
A luz
que se avizinha
E o
campo
Que sua
tanto
desse
amor
Que da
terra
Inteira
e fria
Quando
bem
mais
se aquecia
Mais
devolvia
Essa
sua
estranha
flor
Cristalina
Pristina
Silvestre
Assim
qual tu ma deste
Ao bem
chegar a passar
Asa
celeste
Que tão
bem
se
preste
Por nós
A
Voltar a poisar
Em
forma
de gota
fina
Suave
melodia
Espelhada
E
espalhada
Pelo Ar
Silêncio
Rasgado
Quadro
aberto
Jamais
pintado
Esperando
esse dia amado
Para
voltar a se ver brilhar
Nesse
arco imaginado
Onde as
cores
Deste
cenário
Se
repetem
Sem
mais
voltar
E nessa
asa
Que nos
trespassa
Nessa
névoa
Prenhe
e escassa
De
tanto
Se
elevar
Da terra
humedecida
Ao ser
que se inspira
O que
caminha
Na mais
terna
manhãzinha
Prenunciando
Quiçá
cantando
Essa
luz
De novo
dia
E nesse
manto
Tão
fino
Nesse
algo
Entre
terreno
e
divino
Estar
acolhido
Sendo vestido
Recolhido
A
cintilar
Essas
ternas luzes
Da
alvorada
Esse
vapor
Que se
emanava
Entre o
calor
Dessa
força
Humana
que o céu
na
terra
bem
deixava
Água
dessa mesma água
Cor da
mesma cor
Essência
Imaginada
Além do
riso e dor
Esse
coração
Que
chora
Essa
lágrima
Enamorada
Essa
porta aberta
Para ir
embora
E ficar
Em tua
mão
No
peito
Assim
poisada
Sinal
de alegria
Antiga
chama
Que se
alegra
na
despedida
Dessa
partida
Até
aonde
É bem
chegada
A essa
nascente
Escondida
Gota
que se
fez
mar de
amar
Que ao
descender
Pintou
teu dia
De
todas as cores garridas
De
ondas de sentimento
Contidas
Trespassando
O vento
Desse
pensar
Tão
sereno
Tão
transparente
Tão
calmo
Que a
viu
Assim
se elevar
Nesse
ser comezinho
Humilde
Sentido
Esse
terno ninho
De onde
se advém
Onde se
detém
Onde
terá de novo nascido
Entre
nós e vós também
Esse
algo
Que nos
tem reunido
Em
pleno sinal de brio
Entre a
luz
E o
tempo frio
Bem se
abeirar
Cada
gota
Ao ser
deixada
Pintar de
linhas
desenhadas
Na
janela bafejada
Pelo
teu ser
A
corresponder
Vê-la
outra vez
Descair
Nesse
pincel
Transparente
Que
trespassa
Coração
e mente
E se
desenha
Em ti e
em mim
Nessa
melodia ausente
Silêncio
que tão bem se sente
Ao nos
recobrir
Manto
aveludado
Nuvem
de algo
perfumado
Que nos
envolve
No
tempo fadado
Para
seguir
Sem se
ter deixado
Esse
algo
Que
sendo amado
Jamais
nos tem
abandonado
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