Um caminho na terra
Um reflexo
que encerra
Esse tempo
No espaço
instilado
Esse fado
Entre as
pedras
Arredondadas
Nas prais
Deixado
Canto
suave
Canto grave
Segredado
Eterno
Sentido
Mais além
Esse algo
que
voga
Nessa orla
De madrepérola
E nos
abraça
Também
Que se
entrelaça
E dança
Na espuma
Das marés
Que se
deixa
Sendo tão
profunda
Serena
E dormente
A teus
pés
Essa graça
imensa
Que vai
Mais além
do que
se pensa
do que
se definia
do que
outrora ensinavam
o que
nada escreviam
Quando assim
se faziam
Castelos
nas areias
E as
vagas
Te avisavam
E os
castelos modelavam
De volta
ao seu lugar
Essa criança
que sorria
Ao sentir
essa tamanha alegria
Ao ver
a natura renascida
Em seu
redor a brilhar
Essa terna
melodia
Quando ainda
se sentia
De toda
forma
Esse querer
avançar
E se
jazia
Nessa placidez
sincopada
Nessa melodia
entrelaçada
Nesse cantar
De latejar
aceso
Nesse peito
Tão perto
Assim ileso
Apenas bafejado
Nesse silêncio
Que é
tão vivo
Como preenchido
Disso que
se tem levado
De novo
a florescer
Canto plantado
Nesse campo
encontrado
Preparado
para o
acolher
Esse algo
Mais bem
sustido
Pérola
Entre o
tecido
Que de
diamante
Se foi
investir
Melodia
Descrita
Na teia
mais fina
Que a
madrugada
Soube
No orvalho
escrever
E nessas
cores
De palete
transparente
Que passam
entre a gente
Sempre a
vogar
Mar de
amar desenhado
Pelo vento
e o ar levado
Até nos
inspirar
Essa água
que paira
Que se
junta
E se
pinta no ar
Em arcos
de
cores garridas
Em suaves
melodias
Ancoradas
Quando nos
dias
de
invernia
Assim se
acendem
Até as
poças apagadas
E nessas
chuvas renascidas
Nesses lugares
de encantar
Onde se
elevam alegrias
Saem as
gentes a passear
Para celebrar
essa harmonia
Que sempre
paira no ar
sejam
nas ilhas esquecidas
Nesse oriente
afastado
Seja nos
nossos dias
Quando o
gelo
Cai pairando
Fica parado
Dançando
Nessa suave
brisa
Se elevando
À nossa
volta
Se entrelaçando
Espirais
bem reais
Pintadas
de alvo
Assim nessa
dança
Ancestral
Ainda nos
tocando
E no
floco de neve
Quem se
atreve
O leva
Na palma
da mão
Onde o
calor humano
O faz
de novo fluir
Qual se
viesse
Do próprio
coração
A seguir
se
eleva
vapores
entretecidos
Entre a
húmida terra
O calor
que se encerra
Nesse sol
de encantar
calor
de ser humano
que tem
sempre levado
Assim a
se juntar
Entre melodias
segredadas
Pelo irradiar
Dessas musicas
tão elevadas
Que se
fizeram
tão
segredadas
Que se
vejam assim
Em pleno
dia
a se
mostrar
Até que
o milagre de verdade
Se tornou
entre a cidade
Luz viva
Em pleno
dia
Ora noite
sempre iluminada
Aonde ainda
não se via
Essa estrela
que nos guia
Essa linha
alva
Gravada
Aonde antes
se diz
Que o
lugar
Desse lar
Assim por
ali além se ficava…
Caminhos
de encantar
Segredados
Nos céus
e na terra
Espelhados
Pontes de
escadaria antiga
Unindo essa
suave melodia
Com o
rugir desse trovão
O que o
relâmpago anuncia
água em
pleno dia
Sendo qual
um som
Iluminando
E a
terra inteira
Se elevando
Cantando
o mesmo
tom…
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