Essa vereda bordada
Pelos teus olhos beijada
De relance
Nesse instante
No que se vê toda aberta
Assim plena
ainda deserta
Pela melodia
mais apagada
Subindo assim sem se notar
Qual luz em plena madrugada
Qual maré em pleno mar
E se estivesses na berma
Nessa margem indiscreta
Paira e dança
Qual folha
Que se desprende
Secreta
Recém pintada
Pelo tom do Outono
levada
Assim ao soçobrar
Barca no teu peito ancorada
Que se lança na maré mais elevada
Quando se preenche de bem amar
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